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O primeiro lote de vacina contra a COVID-19 doado pelo governo chinês chegou na quarta-feira a Brazzaville, capital da República do Congo, logo antes da vacinação esperada para a véspera da eleição presidencial programada para este mês.
A ministra da Saúde, Jacqueline Lydia Mikolo, que foi acompanhada por outros dois ministros e o embaixador chinês, Ma Fulin, no aeroporto para receber a carga, disse que este é o primeiro lote de vacinas contra COVID-19 recebidas por seu país.
"A vacinação começará nos dias seguintes. Estamos prontos para vacinar. Os locais de vacinação são conhecidos", anunciou a ministra.
De acordo com o Ministério da Saúde, a prioridade da vacinação será dada ao pessoal de saúde, imprensa, polícia, pessoas com diabetes ou hipertensão, assim como aqueles que têm mais de 50 anos.
De acordo com o embaixador Ma Fulin, que deu uma entrevista à mídia no aeroporto, a ajuda desta vez mostrou que a China manteve suas promessas feitas na Cúpula Extraordinária China-África sobre a Solidariedade contra a COVID-19.
"A amizade sino-congolesa e entre a China e a África serão mais profundas e mais firmes após o teste da COVID-19. Como o Congo, muitos países africanos receberam ou estão prestes a receber vacinas chinesas. A China está disposta a trabalhar com os países em desenvolvimento da África para lutar lado a lado contra a pandemia", disse o embaixador chinês.
O governo do Congo anunciou que o país vai lançar a campanha de vacinação antes do início da eleição presidencial em 21 de março, pedindo que seu povo continue a aderir estritamente aos protocolos de saúde e segurança da COVID-19 durante e após o voto.
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