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Wang Yi: China e UE compartilham amplos interesses comuns e não são oponentes institucionais

Fonte: Diário do Povo Online    07.03.2021 17h27

O Conselheiro de Estado e Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, lembrou em Beijing no dia 7 que, no ano passado, o presidente Xi Jinping realizou com sucesso três videoconferências com líderes europeus para manter comunicação de alto nível. As duas partes aumentaram a confiança mútua na luta contra a epidemia e reforçaram a cooperação na celebração do 45º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.

Wang salientou que no ano passado, a China tornou-se o maior parceiro comercial da UE pela primeira vez. “Pode dizer-se que as relações China-UE demonstraram resiliência e vitalidade em meio a crises e desafios, além de enviar sinais positivos ao mundo”, afirmou.

O conselheiro de Estado disse em resposta às perguntas dos repórteres que a história das relações China-UE comprovam que ambas têm amplos interesses comuns e que a cooperação ganha-ganha é consensual nas relações bilaterais.

“Não somos rivais institucionais. A China e a Europa podem realizar muitas coisas importantes desenvolvendo uma cooperação independente. Gostaria de reiterar que a China continuará a apoiar o processo de integração europeia, a unidade e autossuficiência da UE, e a interceder por um papel mais importante da UE nos assuntos internacionais”, disse.

Wang prosseguiu, afirmando que a China e a Europa “representam duas forças importantes em um mundo multipolar. A relação entre as duas partes é igualitária e aberta”.

A China, segundo ele, está satisfeita por ver que a UE continua a reforçar a sua autonomia estratégica, a defender o conceito de multilateralismo e a se manter empenhada na coordenação e cooperação entre grandes potências. Quanto à questão do cumprimento dos compromissos por ambas as partes nas negociações do Acordo de Investimento China-UE, Wang assegurou que a China “cumprirá todos os seus compromissos assumidos neste acordo, incluindo esforços para promover a assinatura das disposições pertinentes nas Normas Internacionais do Trabalho. Acreditamos que a parte europeia cumprirá todos os compromissos assumidos neste acordo. Em suma, estamos dispostos a enfrentar conjuntamente com a UE os desafios globais, injetar mais energia positiva na comunidade internacional para combater a pandemia, restaurar a economia, combater as mudanças climáticas e fornecer mais estabilidade às relações internacionais”, concluiu. 

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