He Yin
Arroz híbrido fornecido pela China em Gihanga, no Burundi, em 13 de janeiro de 2019. Lv Qiang/ Diário do Povo Online
A China venceu a batalha contra a pobreza, erradicando a indigência que atormentou a nação chinesa ao longo de milhares de anos. Enquanto maior país em desenvolvimento do mundo, a China alcançou feitos extraordinários, constituindo uma referência para o futuro do combate ao flagelo da pobreza em todo o globo.
A pobreza sempre foi um obstáculo ao desenvolvimento e governança globais. A Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais consideram a erradicação da pobreza e o desenvolvimento como direitos humanos básicos. Expectavelmente, entre os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pela Agenda 2030 das Nações Unidas para a sustentabilidade, consta a erradicação da pobreza.
De acordo com estimativas do Banco Mundial, existem mais de 700 milhões de pessoas em situação de pobreza extrema no mundo, algo que a pandemia veio, em muitos casos, acentuar. Para concretizar o ideal humano comum de erradicar a pobreza, o mundo precisa de uma vontade firme e de ações concretas.
A China sempre foi um defensor ativo e promotor da erradicação da pobreza no mundo. O seu contributo para esta causa se reflete no fato de que as conquistas neste esforço nacional serviram para aumentar a confiança global, permitindo diferentes colaborações. Tais ações se enquadram também no compromisso da China em promover modos de cooperação mutuamente vantajosa e o desenvolvimento comum com outros países, no esforço de permitir que pessoas de todos os países compartilhem os frutos do desenvolvimento.
Os fundamentos chineses do combate à pobreza têm atraído a atenção mundial e tido uma influência de longo alcance. Nos últimos anos, enviados de inúmeros países viajaram até à China para compreender as ações levadas a cabo no país. Em geral, existe uma tendência prevalente de que os países em desenvolvimento podem se basear na experiência da China para eliminar a pobreza em seus territórios.
Em dezembro de 2018, a 73ª Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução sobre a eliminação da pobreza rural, incorporando conceitos e práticas de "precisão na redução da pobreza" e "cooperação mutuamente benéfica".
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou: "As estratégias de redução da pobreza são a única forma de alcançar as metas ambiciosas estabelecidas pela Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável".
A China tem promovido ativamente a cooperação internacional para a redução da pobreza, cumprido com suas responsabilidades internacionais neste âmbito e fornecido, dentro da sua capacidade, assistência aos países em desenvolvimento. A China não só coopera com as Nações Unidas e outras organizações internacionais para ajudar os países em desenvolvimento a reduzir a pobreza, como promove também projetos de cooperação no âmbito da "Iniciativa de Cooperação para a Redução da Pobreza do Leste Asiático" e do Programa de Redução da Pobreza e Cooperação Popular China-África.
No rio Mekong, especialistas chineses em redução da pobreza ajudaram as aldeias a deixar de depender das águas da chuva e da água do rio, passando a ter acesso a água potável; a deixarem as estradas de terra, caminhando por estradas de concreto, a se despedirem de cabanas de palha e passarem a morar alternativas modernas e confortáveis. Em países como Madagascar, Nigéria, Moçambique, etc, o arroz híbrido chinês tem permitido aos agricultores locais realizarem seus sonhos de aumentar a produção de alimentos e a sua renda. Especialistas chineses espalharam as “sementes da riqueza” em mais de 100 países e regiões por mais de 20 anos, ajudando a resolver problemas endógenos de desenvolvimento, com recurso ao poder da ciência e da tecnologia. O presidente da Namíbia Geingob afirmou: "A China mostrou ao mundo que a erradicação da pobreza é possível!".
A China sempre acreditou que o desenvolvimento conjunto é o verdadeiro desenvolvimento, que as oportunidades de desenvolvimento devem ser mais igualitárias e que os resultados do desenvolvimento devem ser compartilhados por todos. A China se juntou a outros países para co-construir a iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”e a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, defender o estabelecimento do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura e ajudar países relevantes a desenvolver, propor e implementar ativamente as "Dez principais cooperações entre a China e a África"e as "Oito ações principais" ... A China apoia e ajuda um grande número de países em desenvolvimento, especialmente os menos desenvolvidos, a erradicar pobreza, demonstrando a sua responsabilidade enquanto grande potência. Vários políticos estrangeiros reconhecem que nenhum país tem a capacidade de desempenhar um papel de liderança na erradicação da pobreza e na cooperação Sul-Sul como a China.
A China irá continuar a trabalhar incansavelmente com os outros países para construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, sem pobreza e com prosperidade universal.