O comércio entre a China e os países de língua portuguesa atingiu US$ 145,19 bilhões em 2020, uma queda anual de 2,98%, informou o Fórum de Macau (Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa) em seu website.
A China importou US$ 101,95 bilhões e exportou US$ 43,24 bilhões em produtos para o mundo lusófono no ano passado, em quedas anuais de 3,43% e 1,88%, respectivamente, informou a Administração Geral das Alfândegas.
Em dezembro de 2020, o país asiático importou US$ 7,99 bilhões dos países lusófonos, queda mensal de 5,68%. Já as exportações chinesas foram de US$ 4,87 bilhões, caindo mensalmente 1,11%. O comércio bilateral somou US$ 12,86 bilhões no mês, declínio de 4% em relação a novembro.
O Brasil continuou a ser o maior parceiro comercial lusófono da China, registrando negócios totais no valor de US$ 10,33 bilhões em dezembro, uma queda mensal de 7,38%. No período de janeiro a dezembro, os dois países acumularam um comércio de US$ 119,04 bilhões, 3,8% a mais que em 2019. Desse total, a China comprou US$ 84,08 bilhões (+6,16%) e vendeu US$ 34,96 bilhões (-1,47%) ao país sul-americano.
Em segundo lugar ficou Angola, com as trocas comerciais bilaterais totalizando US$ 1,56 bilhão em dezembro, um aumento mensal de 19,58%. No período de janeiro a dezembro, os dois países registraram um comércio de US$ 16,26 bilhões, queda anual de 35,89%.
Na terceira posição ficou Portugal, com o valor das trocas comerciais subindo 3,54% mensalmente em dezembro, para US$ 670,82 milhões. De janeiro a dezembro, o comércio sino-português somou US$ 6,96 bilhões, 4,82% a mais em termos anuais.
As trocas comerciais entre a China e Moçambique cresceram 3,47% em termos mensais em dezembro, para US$ 273,79 milhões. Em 2020, o comércio entre os dois países somou US$ 2,58 bilhões, em uma queda anual de 3,43%.