Milhares de profissionais de saúde morrem de COVID-19 nos EUA, diz imprensa americana

Fonte: Xinhua    22.02.2021 13h56

Quase um ano após a pandemia da COVID-19, os Estados Unidos estão prestes a ultrapassar a marca de 500 mil mortes e as mortes entre profissionais de saúde já foram estimada em milhares, noticiou o USA Today no domingo.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) registraram cerca de 409 mil casos de coronavírus e 1.438 mortes entre os profissionais de saúde em todo o país, mas a agência reconhece que seus dados estão incompletos.

Uma reportagem no final de dezembro do Kaiser Health News e do The Guardian informou que o número de mortes na área da saúde se aproximava de 3 mil.

"Eles têm trabalhado horas sem fim em meio a mortes e sofrimento constantes, abdicando do descanso e se expondo ao vírus, ficando exaustos e sem nenhuma indicação real de quando a pandemia vai dar uma trégua", redigiu o jornal. "A labuta tem produzido um efeito negativo".

Muitos americanos estão fartos de usar máscaras, desesperados por um retorno à normalidade e entorpecidos com o fluxo implacável de números sombrios, mas os profissionais da saúde não querem ouvir nada disso, citou o jornal.

A chegada das vacinas em meados de dezembro eliminou algumas das preocupações dos trabalhadores médicos, que estavam na frente da fila de vacinação, acrescentou.

Até a tarde do domingo, o Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas da Universidade Johns Hopkins relatou 498.254 mortes nos Estados Unidos, o maior número do mundo, com a Califórnia, Nova York e Texas sendo os três principais estados com mais fatalidades.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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