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China pede esforços internacionais para garantir estabilidade em Mianmar

Fonte: Diário do Povo Online    03.02.2021 15h13

O Ministério das Relações Exteriores da China enfatizou na terça-feira que todas as ações da comunidade internacional devem contribuir para a estabilidade política e social de Mianmar.

O porta-voz Wang Wenbin fez os comentários ao ser questionado sobre as expectativas da China na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação em Mianmar, após a recente intervenção militar.

A embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward, cujo país assume a presidência rotativa do Conselho de Segurança para o mês de fevereiro, anunciou anteriormente que o Conselho de Segurança realizará uma reunião virtual para discutir a situação em Mianmar na terça-feira.

"Queremos enfrentar a ameaça de longo prazo à paz e segurança, obviamente trabalhando em estreita colaboração com os vizinhos da Ásia e da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) de Mianmar", disse Woodward na segunda-feira.

Na entrevista coletiva, Wang disse que a China manteve contato com as partes interessadas sobre questões relacionadas antes da reunião do Conselho de Segurança. Ele reiterou a posição da China sobre o assunto, dizendo: "A China espera que todas as partes em Mianmar possam lidar apropriadamente com suas diferenças sob a constituição e estrutura legal e salvaguardar a estabilidade política e social."

Wang enfatizou que todas as ações da comunidade internacional devem contribuir para a solução pacífica da questão de Mianmar, evitando o aumento de tensões.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou na segunda-feira reimpor sanções a Mianmar, rotulando a ação dos militares de "ataque direto à transição do país para a democracia e Estado de Direito".

Os líderes políticos de Mianmar, incluindo a conselheira de Estado Aung San Suu Kyi, o presidente U Win Myint, ministros regionais e estaduais e alguns membros do comitê executivo central da Liga Nacional para a Democracia (NLD), foram detidos pelos militares na madrugada de segunda-feira.

Os militares exigiram o adiamento de novas sessões parlamentares, alegando que houve fraude em massa nas eleições gerais de novembro de 2020, nas quais o NLD conquistou a maioria dos assentos em ambas as casas do parlamento.

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