A taxa de desemprego no Brasil caiu para 14,1 por cento no trimestre de setembro a novembro, em comparação com o período anterior, de junho a agosto (14,4 por cento), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira.
De acordo com o relatório do IBGE, esta foi a segunda queda consecutiva na taxa de desemprego, depois que o índice registrou 14,3% nos trimestre com final em outubro, significando que cerca de 14 milhões de pessoas estavam desempregadas.
Entre setembro e novembro, a taxa de desemprego subiu 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2019, quando o índice estava em 11,2 por cento.
Os 14 milhões de desempregados registrados entre setembro e novembro permaneceram estáveis em relação aos três meses anteriores (13,8 milhões), mas aumentaram 18,2%, ou 2,2 milhões de pessoas, em relação ao mesmo período de 2019.
Entre setembro e novembro, a população empregada totalizou 85,6 milhões de pessoas, ou 4,8 por cento a mais do que nos três meses anteriores, mas 9,4 por cento baixo (8,8 milhões de pessoas a menos) do mesmo período de 2019.
"O crescimento da população empregada é o maior jámais registrado. Isso demonstra uma evolução do emprego depois de vários meses em que foram registradas quedas", disse o IBGE.
"A expansão está ligada ao retorno das pessoas ao mercado de trabalho, do qual se afastaram devido ao distanciamento social, e a um aumento nas contratações nesta época do ano, em que há tendência natural de crescimento do emprego", afirmou o instituto.
O desemprego no Brasil aumentou por 10 meses consecutivos a partir de dezembro de 2019, quando estava em 11 por cento, até chegar a 14,6 por cento em setembro, de acordo com o relatório.
A taxa de desemprego no Brasil caiu devido ao relaxamento das medidas de bloqueio e à reativação da atividade econômica.