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Joe Biden, fez o juramento de posse ao meio-dia de quarta-feira, tornando-se o 46º presidente dos Estados Unidos. Com 78 anos, é o presidente mais velho a tomar posse na história do país.
O democrata assumiu o comando de uma nação profundamente dividida e herdou crises possivelmente maiores do que as enfrentadas por seus antecessores.
Em seu discurso inaugural, Biden disse que poucas pessoas na história do país foram "mais desafiadas, ou acharam uma época mais desafiadora ou difícil", e que há "muito para consertar, muito para restaurar, muito para curar, muito para construir".
"Pedi a todos os americanos que se juntassem a mim nesta causa para lutar contra os inimigos que enfrentamos - raiva, ressentimento e ódio, extremismo, ilegalidade, violência, doença, desemprego e desesperança - com unidade", disse o presidente Biden.
A par de Biden, história foi também feita com a tomada de posse de Kamala Harris, a primeira mulher a assumir o cargo de vice-presidente.
A cerimônia em que o poder presidencial é transferido é uma tradição democrática americana consagrada. E desta vez serve como um lembrete chocante dos desafios que Biden enfrenta: a inauguração se desenrolou em um Capitólio dos EUA atingido por um cerco há apenas duas semanas.
A ausência das tradicionais multidões se deveu à ameaça da pandemia e ao forte contingente de segurança devido às tensões sociais no país.
Desprezando a tradição, Donald Trump partiu de Washington na manhã de quarta-feira antes da posse, em vez de acompanhar seu sucessor ao Capitólio.
Os ex-presidentes George W. Bush, Barack Obama e Bill Clinton estiveram presentes.
O outro ex-presidente, Jimmy Carter, de 96 anos, anunciou anteriormente que não compareceria.
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