A cooperação e amizade China-África avançará a um novo nível em vez de ser prejudicada por fake news, disse na segunda-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Wang fez o comentário em uma coletiva de imprensa em resposta a uma reportagem de que supostos hackers chineses roubaram gravações das câmeras da União Africana (UA), o que se refere às reportagens há dois anos de que a China monitoraria a sede da UA.
Chamando as notícias de "informações falsas", Wang disse que o suposto monitoramento é complemente uma fake news, absurdo "que tem sido atirado no cesto de lixo" pelos amigos africanos, incluindo os líderes da Comissão da UA e muitos países africanos.
Ao indicar que os laços China-África tiveram um ano não comum em 2020, Wang disse que os dois lados têm se ajudado e superaram em conjunto dificuldades em meio à pandemia da Covid-19.
A China enviou especialistas médicos a 15 países africanos para ajudá-los nas campanhas anticoronavírus, assinou acordos de alívio de dívida com 12 países africanos, reduziu ou eliminou os empréstimos isentos de juros de 15 países africanos vencidos até o final de 2020, e começou a construção das sedes dos centros africanos para o controle e prevenção de doenças antes do programado, disse Wang.
A China continuará trabalhando com a África para fortalecer o alinhamento de suas estratégias de desenvolvimento, promover a construção conjunta do Cintruão e Rota, facilitar mais investimento chinês na África, e esforçar-se para aumentar importações de commodities da África, disse ele.
A China e a África também explorarão novas áreas de cooperação como zonas de livre comércio, economia digital, alívio de pobreza e mitigação da mudança climática, a fim de avançar cooperação China-África a um novo nível, disse ele.