O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quinta-feira que o plano nacional de imunização contra o novo coronavírus está praticamente pronto e que o governo federal comprará as vacinas tão logo sejam autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em sua live semanal pelas redes sociais, Bolsonaro assegurou que "uma vez certificado pela Anvisa, qualquer medicamento e qualquer vacina, da nossa parte, imediatamente nós providenciaremos a compra. E um programa, um plano nacional de imunização está praticamente pronto no Ministério da Saúde para a gente vacinar quem quiser".
O governo brasileiro chegou a um acordo para a compra de doses da vacina que está sendo desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que inclui a transferência de tecnologia e a produção local da vacina e também mantém negociações com outros laboratórios estrangeiros que desenvolvem vacinas contra a COVID-19.
Bolsonaro também disse que não se vacinará contra o vírus e que espera que o Congresso não torne isso obrigatório.
"Eu digo para vocês, eu não vou tomar, é um direito meu e espero que o Congresso não crie dificuldades para quem decidir não tomar a vacina. Se a vacina for eficaz, duradoura e confiável quem não tomar a vacina está fazendo mal para si mesmo", ressaltou.
Bolsonaro também se referiu ao fato de que normalmente não usa a máscara, algo que gera críticas na opinião pública.
"A questão da máscara, não comentarei muito porque ainda falta um estudo sério falando de sua efetividade. Este estudo chegará. Creio que falta apenas o último tabu para cair".
O presidente brasileiro comentou também que poucos países tiveram mais êxito durante a pandemia da COVID-19 e citou as medidas federais, como o auxílio emergencial e programas de apoio a micro e pequenas empresas.
"Raríssimos países foram melhores que nós em economia durante a pandemia", concluiu Bolsonaro.