Washington, 1º out (Xinhua) -- Mais de 1.700 trabalhadores médicos nos Estados Unidos morreram de COVID-19 e muitas dessas mortes foram devido a equipamentos de proteção individual (EPI) inadequados, de acordo com um relatório da União Nacional de Enfermeiros, a maior união de enfermeiros do país.

Até 16 de setembro, "uma estimativa de 1.718 trabalhadores médicos, incluindo enfermeiros registrados, morreram da COVID-19 e de complicações relacionadas enquanto trabalhavam", disse o relatório divulgado na semana passada, acrescentando que mesmo que a cifra seja mais alta que outros relatados, "é uma estimativa conservadora."

O relatório assinalou que muitas dessas mortes poderiam ser prevenidas "se fosse feito maior esforço para planejar e superar as dificuldades no gerenciamento rápido da cadeia de suprimento."

A atual falha em tomar ações na ampliação das capacidades para o estoque a rápida distribuição dos EPIs é responsável pela perda de vidas dos enfermeiros, outros trabalhadores de saúde e pacientes, segundo o relatório.

Além disso, o relatório indicou que há pelo menos 258.768 casos de infecção da COVID-19 entre os trabalhadores médicos, cerca de 66% a mais do que os 156.306 casos relatados pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Os casos foram registrados usando reportagens da imprensa, mídias sociais, obituários, arquivos da união, relatórios federais e estatais e relatórios internos da organização, acrescentou.