Guo Jiping
Mais de 70 caixas de materiais médicos, como máscaras e roupas protetoras, doadas pelo governo da Prefeitura Autônoma Quirguiz de Kizilsu, em Xinjiang, para o Quirguistão, foram entregues no condado de Wuqia. Ma Huibin / Diário do Povo Online
Por ocasião do 75º aniversário das Nações Unidas, várias atividades comemorativas sob o tema "O futuro que queremos, as Nações Unidas de que precisamos: reafirmando nosso compromisso coletivo com o multilateralismo". O presidente chinês, Xi Jinping, foi convidado a participar de uma série de reuniões de alto nível no 75º aniversário das Nações Unidas por vídeo, onde proferiu um discurso.
Tendo em consideração as mudanças recentes nunca antes observadas em um século no mundo e a epidemia global, o intercâmbio e a cooperação internacionais depararam-se com vários obstáculos, como o crescente unilateralismo e protecionismo em certos países.
Num momento em que a humanidade enfrenta vários desafios, equaciona-se o tipo de Nações Unidas que o globo precisa.
“A comunidade internacional deve promover um sentido de comunidade com futuro compartilhado, ajudar-se mutuamente, trabalhar em conjunto para enfrentar os riscos e desafios e construir um lar melhor na Terra. Este ano é assinalado o 75º aniversário das Nações Unidas, sendo que a China apoia a comunidade internacional no aproveitamento desta oportunidade de reiterar o compromisso com o multilateralismo e no fortalecimento do sistema de governança global com as Nações Unidas por seu núcleo". Estas foram as palavras do presidente chinês, Xi Jinping, declarando a posição da China.
O mundo de hoje é composto por Estados soberanos. Somente aderindo ao princípio da igualdade de soberania, poderá a ordem internacional ser firmemente enraizada.
Graham Allison, professor da Universidade de Harvard, alertou que a ordem internacional enfrenta desafios que podem levar ao caos. “Nenhum país pode ficar imune à epidemia. Os países precisam de concretizar seus interesses comuns em cooperação".
O professor da Universidade de Princeton, John Ikenberry, destacou que, se quisermos continuar operando na ordem aberta do pós-guerra, é preciso estabelecer uma infraestrutura de cooperação multilateral global.
O multilateralismo é um princípio importante no qual as Nações Unidas se baseiam, pois representa o direito de todos os países de participar da governança global em condições de igualdade e de buscar a democratização das relações internacionais. Na era da globalização, algumas pessoas não deveriam dominar e se opor a outro grupo de pessoas, mas antes deveriam beneficiar a todos.
Volkan Bozkir, que acaba de assumir a presidência da 75ª Assembleia Geral da ONU, enfatizou que o unilateralismo apenas nos distanciará de nosso objetivo comum. "Temos a responsabilidade de fortalecer a crença das pessoas na cooperação multilateral com as organizações internacionais, como as Nações Unidas, como núcleo."
“A tendência geral da globalização econômica é irreversível, e a cooperação ganha-ganha é o caminho certo. A China defende firmemente o multilateralismo, o sistema internacional com as Nações Unidas em seu núcleo, a ordem internacional baseada na lei internacional e a construção de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade”, disse Xi Jinping, esclarecendo a posição chinesa.
Hoje, a China participa de quase todas as organizações internacionais intergovernamentais universais, e mais de 500 convenções internacionais, cumprindo fielmente suas obrigações internacionais e obedecendo estritamente aos compromissos internacionais.
À medida que o mundo entra em um período de mudanças turbulentas, a China continuará a colocar seu próprio desenvolvimento no sistema de desenvolvimento humano, vinculando estreitamente seu próprio destino ao destino de todos os povos do mundo, combinando os interesses do povo chinês com os interesses comuns de todos os povos em prol da paz, do desenvolvimento e da ordem internacional.
O mundo anseia que, sob a liderança das Nações Unidas, sejam reunidas forças para promover, em conjunto, um futuro mais brilhante para todos.
