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Encerramento do consulado-geral dos EUA em Chengdu é uma contramedida e respeita as normas diplomáticas

Fonte: Diário do Povo Online    29.07.2020 10h48

Zhong Sheng

Como é do conhecimento generalizado, a 21 de julho, os EUA exigiram unilateralmente o encerramento do consulado-geral da China em Houston, o que violou seriamente a ordem internacional, as normas básicas das relações internacionais e o tratado consular sino-americano, colocando tensão sobre as relações entre os dois países.

O Consulado-Geral dos Estados Unidos em Chengdu foi encerrado no dia 27 de julho

Na manhã do dia 24, o Ministério das Relações Exteriores da China notificou a embaixada dos EUA na China que havia sido deliberado o encerramento das operações do consulado-geral norte-americano em Chengdu e impostos requisitos específicos para o consulado cessar todas as suas atividades. A resposta apropriada e necessária da China dá-se em conformidade com a lei internacional e as leis fundamentais das relações internacionais e práticas diplomáticas.

Há algum tempo que os EUA têm vindo a demonstrar uma loucura “McCartiana” e avançando no caminho errado do confronto. Os EUA continuam estigmatizando a China, atacando constantemente seu sistema social, complicando a atividade dos diplomatas e staff consular nos EUA, intimidando e interrogando os estudantes chineses e confiscando dispositivos eletrônicos pessoais.

A opinião pública internacional é de que a deterioração contínua da relação dos EUA com a China irá ter um sério impacto na política e na economia mundiais.

A China sempre se regeu pelo princípio de não interferência nos assuntos internos de outros países. A infiltração nos assuntos alheios nunca esteve nos genes e tradições da diplomacia chinesa. A missão diplomática chinesa aos EUA sempre se comprometeu com a promoção do entendimento mútuo e amizade entre os povos chinês e americano. Em concordância com a convenção de Viena para as Relações Diplomáticas e Consulares, a China facilitou a atividade das agências diplomáticas estadunidenses no país. As alegações feitas pelos americanos contra a China carecem de fundamentos legítimos.

Por um lado, os EUA impuseram por duas vezes restrições arbitrárias nos diplomatas chineses em solo americano em outubro do ano passado e junho deste ano, abriram malas diplomáticas em várias ocasiões e apreenderam materiais oficiais da China.

Devido à estigmatização e incitamento ao ódio, ameaças de bomba foram endereçadas à embaixada chinesa nos EUA e ameaças de morte foram dirigidas a agências diplomáticas chinesas e staff no país. O website da embaixada dos EUA na China publica repetidamente artigos a atacar a China.

É fácil perceber quem interfere nos assuntos internos de outros países, quem avança para a infiltração e confronto. Se forem tidos em conta os números de embaixadas e consulados em um e outro país, constata-se que os EUA excedem em larga medida a China. Os EUA alegam que o relacionamento EUA-China é desigual, mas isso não é o que os fatos evidenciam.

A atual situação entre a China e os EUA é algo que a China não pretende ver e a responsabilidade disso é inteiramente dos EUA. Os EUA devem revogar imediatamente a decisão errônea de criar as condições necessárias para a retomada da normalidade das relações bilaterais. 

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