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Iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota” contribui para recuperação da economia global

Fonte: Diário do Povo Online    15.05.2020 17h13

Por Gao Qiao

No dia 6 de maio de 2020, o trem X9003, om ligação à Europa com 40 geladeiras, chá, lâmpadas, compressores de ar entre outros. Stan está confiante de que este ano seja quebrada a meta dos 1000 trens a circular entre a China e a Europa.

De acordo com os mais recentes dados lançados pela Administração Geral Alfandegária da China, durante os primeiros 4 meses deste ano, o total de importações e exportações da China com origem e destino aos países membros da iniciativa do “Cinturão e Rota”, alcançou 2,76 trilhões de yuans, um aumento de 0,9% em termos homólogos. Com base nos dados do Ministério do Comércio da China, no primeiro trimestre do ano, o investimento da China na iniciativa do Cinturão e Rota manteve a tendência de crescimento. As empresas chinesas investiram $4,2 bilhões em investimento direto não financeiro em 52 países abrangidos pela iniciativa - um aumento de 11,7% em termos anuais.

Desde o início do surto, a China e os restantes países participantes na iniciativa, garantiram ajuda mútua e donativos para a prevenção e controle da pandemia. A China enviou grupos de especialistas médicos para mais de 10 países participantes, tais como o Irã, Iraque, Sérvia, Camboja, Paquistão e Laos, visando assistir na luta local contra a epidemia. O país organizou especialistas médicos domésticos e realizou videoconferências com quadros médicos locais para a troca de experiências.

Com base em um artigo publicado na Forbes, dos EUA, a pandemia do novo coronavírus está se alastrando a países participantes na iniciativa do Cinturão e Rota. Os corredores de transporte, portos e centros logísticos destes países estão sendo usados para garantir apoio médico a países parceiros com necessidade de ajuda. A China passou a apelidar este enquadramento de “Rota da Seda da Saúde”. Em um momento crítico, a China providencia equipamento médico via ferroviária aos países abrangidos pela iniciativa. O fato demonstra que estas redes conectadas irão manter a sua função básica: apoiar a conexão entre a China e o resto do mundo.

O diretor do Comitê de Relações Exteriores do Egito, Ezzat Saad, afirmou que a pandemia global do novo coronavírus provou, uma vez mais, o destino comum da humanidade e a necessidade de criar uma “Rota da Seda de Saúde”. A iniciativa do Cinturão e Rota aponta o caminho para os países trabalharem em conjunto nesse sentido.

Enfrentando a forte pressão econômica de queda, a China e os países abrangidos pelo “Cinturão e Rota” levaram ativamente a cabo a cooperação no âmbito do combate à epidemia, salvaguardando as trocas econômicas e comerciais.

Apesar da epidemia se alastrar a estes países, o projeto do Cinturão e Rota não foi suspenso. O “Daily Times” do Paquistão publicou recentemente um editorial dizendo que a construção da segunda fase do Corredor Econômico China-Paquistão continuou a avançar, com 40,000 paquistaneses e 7000 chineses nos trabalhos de construção.

Durante estes tempos conturbados, a ligação ferroviária China-Europa continuou a desempenhar a sua função. De Xi’an, em Shaanxi, até Izmir, uma cidade costeira no mar de Mármara, os trens China-Europa completam 4,000 milhas em apenas 12 dias, reduzindo o tempo de transporte para cerca de metade, em comparação com a expedição marítima.

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