Entidades chinesas doam equipamentos médicos a Portugal

Fonte: Diário do Povo Online    27.03.2020 10h52

As cidades chinesas de Shanghai e Shenyang enviaram vários materiais como máscaras e kits de proteção individual às cidades portuguesas do Porto e Braga.

As autoridades de Shanghai, juntamente com algumas empresas da cidade,doou 461kg de materiais médicos ao Porto

A cidade de Shenyang preparou o envio de mais de 10,000 máscaras e 500 kits de proteção individual para Braga, cidade com a qual tem um acordo de amizade. As duas cidades já estão próximas de firmar um acordo de geminação.

As autoridades de relações internacionais do governo de Shanghai, juntamente com algumas empresas da cidade, prepararam 461kg de materiais médicos - incluindo máscaras, óculos, roupas protetoras e kits de teste de ácido nucleico - com destino à cidade do Porto, com a qual existe um protocolo de geminação desde 1995.

Entre as empresas que se juntaram à iniciativa na capital econômica da China estão a Shanghai Fosun e a Haitong Securities.

As caixas são acompanhadas das bandeiras dos dois países e de versos como “tudo vale a pena, se a alma não é pequena”, de Fernando Pessoa, como forma de cortesia.

 

A comunidade chinesa em Vila do Conde, a maior do país, doou inicialmente 1500 máscaras à cidade.

A comunidade chinesa a residir em Portugal juntou-se também à onda de solidariedade, sendo diversas as iniciativas de doação de equipamentos a título individual e coletivo.

A comunidade residente em Vila do Conde, a maior do país, doou inicialmente 1500 máscaras à cidade, sendo que ontem, 26 de março, por intermédio da Associação das Mulheres Chinesas, realizou um novo donativo de 5000 máscaras dirigidas à câmara municipal da cidade para distribuir pelos serviços hospitalares.

Cai Run, o embaixador chinês em Portugal, enviou uma nota à imprensa onde comunica a disponibilidade do governo chinês para ajudar: “Do que depender da China, tudo faremos para ajudar Portugal. Máscaras de proteção, ventiladores, monitores e kits médicos de protecção individual são a prioridade neste momento e Portugal pode contar connosco para ajudar”.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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