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Chineses no estrangeiro doam suprimentos médicos para cidade alemã afetada por coronavírus

Fonte: Xinhua    09.03.2020 15h06

 

Frankfurt, 7 mar (Xinhua) - Um grupo de chineses que vive em Frankfurt, na Alemanha, enviou cerca de 900 roupas de proteção, embaladas em 25 caixas, a Heinsberg, uma região alemã fortemente atingida pelo COVID-19.

O distrito de Heinsberg, com uma população de cerca de 250.000 habitantes, está localizado no estado federal da Renânia do Norte-Vestfália (RNV). Tornou-se uma das regiões mais atingidas da Alemanha pelo COVID-19, depois que um casal da região foi diagnosticado com o novo coronavírus na semana passada.

Segundo dados oficiais, o número de casos confirmados de infecção por COVID-19 na Alemanha aumentou para 795 na tarde de sábado, quase metade em RNV. Somente em Heinsberg, o número era quase 200.

A doação de sexta-feira foi feita em nome de várias associações de ex-alunos de universidades chinesas na Alemanha, representando centenas de chineses que vivem e trabalham no país. Eles já doaram suprimentos médicos da Alemanha para Wuhan, a região mais afetada da China.

O rápido desenvolvimento da situação do COVID-19 na Alemanha e os relatos de falta de suprimentos médicos levaram à doação, disseram os organizadores à Xinhua.

No departamento de saúde pública do distrito de Heinsberg, Liu Yang, ex-aluno da Universidade de Estudos Estrangeiros de Beijing, entregou as caixas à autoridade local.

Ralf Ortmanns, médico local responsável pelo controle e prevenção de doenças infecciosas, agradeceu aos doadores chineses. Ele disse que a maioria dos pacientes em Heinsberg está em boas condições e que alguns residentes já foram liberados da quarentena. "Precisamos de suprimentos médicos, por isso agradecemos aos nossos amigos chineses pela doação", disse Ortmanns.

Ortmanns, que já havia trabalhado na China, está preocupado com a situação do COVID-19 lá. O surto de COVID-19 ainda não atingiu o pico na Alemanha e ainda há muito a ser feito, disse ele. "Abençoe a todos nós e vamos combater a doença juntos", disse Ortmanns.

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