Comunidade internacional otimista com tendência positiva de longo prazo da economia chinesa

Fonte: Diário do Povo Online    03.03.2020 16h42

Diário do Povo

Nos últimos dias, a China estabeleceu um conjunto de operações econômicas e sociais compatíveis com a prevenção e o controle da epidemia de pneumonia causada pelo novo coronavírus. O regresso ao trabalho e às linhas de produção de maneira ordenada tem sido garantido.

Ex-dignitários estrangeiros, especialistas internacionais e figuras financeiras entrevistadas pelo Diário do Povo, estão confiantes de que a China tem a capacidade de superar os desafios levantados pela epidemia. Enquanto "fábrica do mundo" e "mercado mundial", a economia chinesa tem uma enorme resiliência e potencial. Todos depositaram um voto de confiança na tendência positiva de longo prazo da economia chinesa.

O ex-primeiro-ministro egípcio, Essam Sharaf, disse que, perante o surto repentino do novo coronavírus, o governo chinês tomou medidas rápidas e eficazes para evitar a propagação da epidemia e manter a estabilidade social. O enorme mercado, o potencial de transformação econômica e o apoio efetivo de políticas impulsionarão o crescimento econômico sustentado da China.

Hsia Hua Sheng, diretor do Centro de Gestão Financeira Internacional da Fundação Getulio Vargas, acredita que o impacto da epidemia na economia da China é de curta duração e controlável. Para ele, a China é um dos países mais competitivos do mundo. "Vemos a determinação e os esforços do governo chinês em estabilizar as expectativas e aumentar a confiança do mercado no campo de serviços financeiros. Acreditamos que a China transformará a crise em uma oportunidade, reduzirá continuamente o impacto da epidemia e alcançará as metas e tarefas do desenvolvimento econômico e social".

Wichai Kinchong Choi, vice-presidente sênior do Banco Kasikorn da Tailândia, considera que a epidemia não terá um impacto profundo na economia chinesa. "Enquanto se concentra na prevenção e controle da epidemia, a China também está atenta ao desenvolvimento econômico, de modo a minimizar o impacto da epidemia na economia e na sociedade".

Um relatório divulgado pela UBS AG informa que a epidemia não mudará o desenvolvimento econômico a longo prazo da China. Impulsionada por uma recuperação na demanda e na criação de novas políticas, a economia da China deverá recuperar nos próximos trimestres. Além disso, a tendência de que o crescimento econômico da China é mais dependente do consumo interno não mudou. O mercado chinês é enorme e o interesse dos fornecedores mundiais nele mercado não deverá diminuir.

Albert Keidel, membro sênior do Conselho Atlântico dos Estados Unidos, acha que a epidemia não afetará as perspectivas de crescimento da economia da China no médio e longo prazo, e as políticas de promoção da urbanização e melhoramento da infraestrutura continuarão a estimular o crescimento.

O movimento nacional contra a epidemia na China fomentou também a diversificação, com novos formatos e modelos de negócios, abrindo novos espaços para o desenvolvimento e a modernização da cadeia industrial.

A epidemia gerou um boom na economia online e na economia inteligente, o consumo da Internet desempenhou um papel importante no apoio à economia real e o modelo de comércio eletrônico tornou-se gradualmente na corrente principal de consumo. À medida que a situação da epidemia é controlada gradualmente, a demanda reprimida do consumidor será liberada e a força motriz do desenvolvimento econômico da China também será continuamente explorada.

Tang Zhimi, diretor do Centro de Estudos da China-ASEAN do Instituto Panyapiwat de Gestão, disse que a China não é apenas uma "fábrica mundial" e um "mercado mundial", mas também uma base mundial de pesquisa e desenvolvimento e um centro de capital de risco, que desempenha um papel importante na cadeia global de suprimentos, indústrias e de valor. A epidemia é um desafio e uma oportunidade para o desenvolvimento industrial.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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