Nações Unidas, 13 fev (Xinhua) - A resposta da China ao novo surto de coronavírus é notável e a comunidade internacional compartilha um interesse comum em colaborar para combater a epidemia, disse à Xinhua o subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenador de socorro emergencial, Mark Lowcock.
Comentando as medidas adotadas pela China para combater a epidemia, Lowcock elogiou o "amplo acordo" do país para tentar antes de tudo "conter o vírus e sua propagação".
Muitas das medidas que foram tomadas têm esse efeito na China, disse ele.
Lowcock também elogiou os esforços da China para impedir a disseminação do novo coronavírus além da China, acrescentando que a China está se esforçando para "ganhar tempo para aprender mais sobre o vírus e como lidar com ele".
"Precisamos entender o vírus e desenvolver um meio de diagnosticar pessoas que o possuam", disse Lowcock, acrescentando que uma das prioridades é ver o que pode ser feito para desenvolver novas terapias.
"O secretário-geral, o chefe da Organização Mundial da Saúde e todos os colegas seniores das Organização das Nações Unidas realmente admiram a maneira como a China está tentando lidar com esse problema", acrescentou ele.
O funcionário da ONU também pediu cooperação global para combater a epidemia.
"Este é realmente um exemplo clássico de um caso em que os interesses de todos são melhor atendidos pela colaboração. E todos precisam reconhecer os esforços notáveis que a China está fazendo para lidar com esse problema", disse ele.
Comentando o apelo feito por Zhang Jun, representante-permanente da China na Organização das Nações Unidas, nesta quarta-feira, de que a comunidade internacional deve "aumentar a confiança mútua, promover a conscientização de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade, opor-se à politização dos problemas de saúde e não deixar terreno fértil ou espaço para qualquer comentário racista, discriminação ou estigma", Lowcock disse que essas são" palavras extremamente sábias".
"Eles representam totalmente a visão da Organização das Nações Unidas de que o vírus não respeita fronteiras. O vírus não discrimina entre um tipo e outro de pessoa. O vírus tem o potencial de afetar todos", disse ele.