China toma as mais estritas medidas para conter epidemia, diz Comissão Nacional de Saúde

Fonte: Xinhua    02.02.2020 09h43

Beijing, 1º fev (Xinhua) -- O governo da China tomou as mais estritas medidas para prevenir e controlar a epidemia do novo coronavírus, indicaram na sexta-feira as autoridades de saúde do país.

A China tem confiança e é capaz de conter eficazmente a epidemia do novo coronavírus e de finalmente a vencer, afirmou a Comissão Nacional de Saúde (CNS) em sua entrevista coletiva diária sobre a epidemia.

A CNS fez as declarações em resposta a reportagens de que a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou na quinta-feira que o surto do novo coronavírus se tornou uma emergência de saúde pública de importância internacional.

A CNS indicou que até quinta-feira se reportaram 9.692 casos confirmados do novo coronavírus em nível nacional. Um total de 213 pessoas morreu por causa da doença.

Além disso, 1.527 pacientes permanecem em condições críticas, e 15.238 pessoas são suspeitas de estar contagiadas com o vírus.

Os especialistas e o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reconheceram os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia, indicando que a designação tem o objetivo de mobilizar mais recursos internacionais para abordar a epidemia, disse a CNS.

Para conter a propagação do novo coronavírus, a China iniciou uma série de ações sem precedentes, entre elas a prolongação do feriado da Festa da Primavera, o adiamento dos semestres da primavera de escolas e universidades, e a adoção de restrições de transporte em diversas áreas.

Wuhan, epicentro da epidemia, permanece fechada há mais de uma semana para evitar mais surtos. Como uma grande cidade com uma população de mais de 10 milhões de habitantes, Wuhan tinha registrado 2.639 casos confirmados até quinta-feira.

Médicos e enfermeiros correram para Wuhan. Mais de 6 mil trabalhadores médicos e 52 equipes médicas de todo o país se encontram agora em Wuhan para unir-se na batalha contra o vírus.

As autoridades de Wuhan decidiram construir dois hospitais dedicados ao atendimento de pacientes do novo coronavírus. O Hospital Huoshenshan, com mil leitos, e o Hospital Leishenshan, com 1.500 leitos, começarão a receber pacientes em 3 e 6 de fevereiro, respectivamente.

O Ministério das Finanças disse que até 29 de janeiro a China atribuiu 27,3 bilhões de yuans (US$ 3,94 bilhões) para apoiar a batalha no país.

A China também ordenou que organizações comunitárias suspendessem as reuniões maciças no meio ao surto do coronavírus.

A CNS espera que a comunidade internacional entenda e apoie os esforços da China para prevenir e controlar a epidemia e faça esforços consertados com a China para conter a epidemia, e mantenha juntos a segurança de saúde global.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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