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Os 20 anos da jornada de Macau e da parte continental para o desenvolvimento compartilhado (2)

Fonte: Xinhua    16.12.2019 15h24
Os 20 anos da jornada de Macau e da parte continental para o desenvolvimento compartilhado
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Macau, 16 dez (Xinhua) -- Cai Yuanbo leva apenas meia hora entre a casa dele em Macau e o escritório em Hengqin, cidade de Zhuhai, na parte continental da China.

Depois de se formar na universidade, Cai abriu sua própria companhia, a Discover Macao, uma plataforma turística online que fornece 1.700 programas de viagem.

Cerca de 62% dos usuários são residentes das cidades da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

Cai está entre um número crescente de jovens que vivem e trabalham entre Macau e a parte continental e que testemunharam o forte desenvolvimento compartilhado entre os dois lados.

FORTE APOIO

Macau vem desfrutando do forte apoio da parte continental desde seu retorno à pátria, em 1999. A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) foi estabelecida e a região tem prosperado sob o princípio "um país, dois sistemas".

Toda manhã, caminhões carregados com produtos frescos cruzam o Controle Fronteiro Gongbei de Zhuhai para abastecer os mercados em Macau.

A parte continental também fornece 88% do abastecimento de energia e 98% da água consumida em Macau.

Além do apoio material, a parte continental divulgou uma série de políticas e medidas ao longo dos anos para impulsionar o desenvolvimento de Macau.

Em 2003, a parte continental e Macau assinaram o Acordo de Parceria Econômica Mais Estreita. Naquele mesmo ano, os moradores continentais ganharam a permissão para visitar Macau sob o Esquema de Visitas Individuais.

Em 2009, o governo central aprovou um plano para transformar Hengqin, na Província de Guangdong, em um modelo para a cooperação.

Em 2014, um novo campus da Universidade de Macau foi aberto em Hengqin, possibilitando que a universidade tivesse maior matrícula de alunos, para chegar aos atuais 10 mil.

Em 2018, a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau se abriu para o tráfego.

Em fevereiro, o Plano Geral de Desenvolvimento para a Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau (GBA) foi divulgado, designando Macau uma das quatro cidades-núcleo na região.

Uma nova série de políticas foi anunciada em novembro para tornar mais fácil para os moradores de Macau viverem, estudarem e trabalharem na área de baía, assim como para fortalecer os intercâmbios de pessoal, materiais e financeiros.

Com o apoio, Macau alcançou um rápido desenvolvimento nos últimos 20 anos com seu produto interno bruto aumentando para 444,7 bilhões de patacas (US$ 55 bilhões) em 2018, ante os 51,9 bilhões de patacas quando retornou à pátria.

"Os últimos 20 anos testemunharam o mais rápido e o maior desenvolvimento na história de Macau, com os indicadores macroeconômicos mostrando brilhante desempenho", disse Fu Ziying, diretor do Escritório de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, que acredita que a Grande Área da Baía trará oportunidades ainda maiores para Macau.

Uma pesquisa pela Associação Geral de Estudantes Chineses de Macau em 2019 descobriu que os jovens de Macau estão mais otimistas com a educação e a perspectivas de carreira na Grande Área da Baía. Cerca de 46% dos respondentes estão mais interessados em estudar nas cidades da área de baía do que em Macau, e 43,3%, em trabalhar.

O chefe do Executivo da RAEM, Chui Sai On, disse que a confiança dos moradores de Macau vem principalmente do forte apoio do país para Macau.


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