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| Pessoas participam de uma reunião de imprensa sobre assuntos relacionados a Xinjiang, Tibet e Hong Kong da China em Nova York, Estados Unidos, em 25 de outubro de 2019. O evento foi organizado pela missão chinesa para as Nações Unidas e pela Sociedade Chinesa para Estudos de Direitos Humanos. |
Beijing, 8 dez (Xinhua) -- Especialistas em direitos humanos e antiterrorismo de universidades e institutos chineses condenaram a aprovação de um projeto de lei relacionado a Xinjiang pela Câmara de Deputados dos Estados Unidos.
A chamada "Lei de Política de Direitos Humanos Uigur 2019" está cheia de conteúdo distorcido, difama a condição dos direitos humanos em Xinjiang, calunia os esforços da China na desradicalização e combate ao terrorismo e ataca a política do governo chinês para Xinjiang, assinalaram especialistas durante um fórum realizado na sexta-feira em Beijing pela Fundação Chinesa para o Desenvolvimento dos Direitos Humanos.
"Isso mostra que os uigures em Xinjiang vivem sob uma grande opressão, sem nenhuma proteção de sua cultura. Mas os fatos são completamente opostos", disse Li Yunlong, professor da Escola do Partido do Comitê Central do Partido Comunista da China.
"Os esforços da China para proteger e herdar as culturas étnicas tradicionais são reconhecidos amplamente pela comunidade internacional e pelas pessoas de todos os grupos étnicos", disse Li.
Shen Yongxiang, vice-presidente da Sociedade Chinesa para Estudos de Direitos Humanos, disse que o projeto "chama branco ao negro" sob o disfarce de direitos humanos e religião.
"Não se trata absolutamente de um projeto de lei para proteger os direitos humanos. A parte americana está usando os direitos humanos como uma ferramenta política", expressou Shen.
Depois de ter trabalhado durante muitos anos na área de proteção internacional dos direitos humanos, Shen disse que o maior desafio na proteção internacional dos direitos humanos é "a politização dos assuntos dos direitos humanos".
Os Estados Unidos estão tomando um padrão duplo nos assuntos de combate ao terrorismo e dos direitos humanos. Estão tratando de interferir nos assuntos internos da China sob a falsa bandeira dos direitos humanos, indicou Chang Jian, um professor de direitos humanos da Universidade Nankai.
Os Estados Unidos estão "consumindo em excesso" e "abusando" dos direitos humanos para seu benefício político, assinalou Zhang Yonghe, especialista em direitos humanos da Universidade de Ciência Política e Direito do Sudoeste.
"A China tem trabalhado arduamente para garantir os direitos das pessoas e, em Xinjiang, as pessoas de todos os grupos étnicos desfrutam de direitos bem protegidos à vida, saúde e desenvolvimento", disse Zhu Liyu, professor do centro para estudos dos direitos humanos da Universidade Renmin da China.
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