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China reduz o tempo de transferência de órgãos em até uma hora e meia

Fonte: Xinhua    27.11.2019 14h08

A equipe médica carrega órgãos obtidos da cirurgia de aquisição com dispositivos de transferência especiais no hospital de Hefei, capital da Província de Anhui, leste da China, em 22 de agosto de 2018.

Shanghai, 27 nov (Xinhua) -- O tempo médio de transferência de órgãos foi reduzido entre 1 a 1,5 hora, após a China ter estabelecido uma "passagem verde" há três anos, informou um funcionário da Comissão Nacional de Saúde.

Em 2016, as autoridades de saúde, polícia e transporte estabeleceram em conjunto essa passagem prioritária para garantir a transferência rápida e segura de órgãos humanos doados.

A medida visa encurtar o tempo de transporte e reduzir danos ou desperdícios de órgãos humanos para aumentar a taxa sobrevivência de pacientes.

Sujeito às tecnologias médicas atuais, o limite de tolerância do tempo isquêmico frio para o fígado é de 12 horas, disse Guo Yanhong, um funcionário da comissão.

"Portanto, essas transferências de órgãos que salvam vidas são uma corrida contra o tempo", disse Guo.

Devido à grande área geográfica da China e ao nível de desenvolvimento socioeconômico, além da necessidade de reduzir o custo total de pacientes, os órgãos são geralmente transportados pela equipe médica mediante voos civis, ferrovias de alta velocidade ou ambulâncias, segundo Guo.

Alguns fatores de incerteza podem prolongar o tempo de transferência e produzir efeitos adversos sobre a qualidade de órgãos, disse Guo, acrescentando que o desperdício de órgãos também pode ocorrer ocasionalmente.

Uma transferência de órgão uma vez levou cerca de 30 a 40 minutos do aeroporto para a estação ferroviária de alta velocidade no distrito de Hongqiao, em Shanghai, disse Chen Jingyu, vice-presidente do Hospital Popular de Wuxi, na Província de Jiangsu, no leste da China.

Chen apontou que, atualmente, o processo pode ser concluído dentro de seis ou sete minutos.

Em 2018, a China registrou 6.302 doações de órgãos e um recorde de 20 mil operações de transplante, ficando no segundo lugar no mundo em número de doações e transplantes, informou Guo.

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