Estudantes e entidades sindicais foram às ruas do Brasil em defesa da educação

Fonte: Xinhua    14.08.2019 15h32

Brasília, 13 ago (Xinhua) -- Um protesto organizado por entidades sindicais e movimentos estudantis contra a política educacional do governo e a reforma da Previdência Social reuniu nesta terça-feira milhares de pessoas em todo o Brasil.

Segundo estimativas da União Nacional dos Estudantes (UNE), as manifestações contaram com a participação de cerca de 900 mil pessoas espalhadas por 204 cidades do país que criticaram os cortes na educação e o programa federal Future-se, que pretende transferir as responsabilidades do governo para a iniciativa privada.

Ao convocar o protesto, a UNE destacou que os cortes anunciados pelo governo afetariam não somente o ensino superior, como também a educação básica, a secundária e os programas de alfabetização.

Esta foi a terceira mobilização nacional de protesto desde maio, depois que o governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou cortes nos fundos para educação.

Segundo o Sindicato Nacional de Docentes Universitários (ANDES), desde o início do governo, os cortes na educação já somaram 6,1 bilhões de reais (US$ 1,53 bilhão).

Como aconteceu nos protestos anteriores, os manifestantes também criticaram a reforma da Previdência Social, já aprovada pela Câmara dos Deputados e que agora está em análise no Senado, além de outras ações e propostas do governo.

Parte dos cartazes e camisetas fazia referência à campanha "Lula Livre", pedindo a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) preso há mais de um ano em Curitiba.

(Web editor: 符园园, editor)

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