As autoridades chinesas mobilizaram esforços enternecedores de resgate depois que o poderoso tufão Lekima passou pela costa leste do país a partir do sábado.
Até as 13h30 do dia 11, Lekima, o nono e mais forte tufão do ano, já causou 32 mortes e 16 desaparecimentos. Após pousar por volta de 1h45 da madrugada de sábado na cidade de Wenling, província de Zhejiang, no leste do país.
Com ventos atingindo até 187 quilômetros por hora, Lekima trouxe fortes tempestades. Zhejiang é frequentemente atingida por tufões no verão, mas Lekima está entre os três mais fortes a ter atingido a província na história, segundo especialistas em clima.
"Lekima é como um cavalo com um temperamento extremamente feroz. Ele absorve tanta água como se forma no oceano. Chuvas contínuas levaram muitos rios a níveis muito perigosos", disse Luo Yuezhen, meteorologista experiente com o centro de serviço meteorológico de Zhejiang.
Só em Zhejiang, mais de 21.000 funcionários de serviço e milícias se envolveram em resgate e socorro. Eles empilharam sacos de areia, drenaram a água barrenta das ruas e andaram de barcos infláveis para evacuar os moradores que viviam na cidade de Linhai com uma história de 1.600 anos, onde as ruas ficaram completamente submersas no sábado.
As equipes militares de resgate foram chamadas à cidade de Taizhou, na província de Zhejiang, onde grande parte das áreas urbanas sofreu cortes de energia, escassez de água encanada e interrupção da comunicação.
Um total de 650 bombeiros, soldados, policiais e funcionários de agências governamentais estão procurando por nove pessoas que ainda estão desaparecidas na vila de Shanzao, no condado de Yongjia. No domingo, 23 pessoas na vila foram mortas após chuvas torrenciais que causaram um deslizamento de terra, bloquearam um rio e deixaram muitas casas submersas.