A China tem visto o pleno desenvolvimento das federações de pessoas com deficiência e um aumento significativo no apoio financeiro para programas de deficientes, aponta um livro branco divulgado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado nesta quinta-feira.

A Federação Chinesa de Portadores de Deficiência (CDPF, sigla em inglês), composta por pessoas com deficiência, seus parentes e funcionários que trabalham para eles, é uma organização legítima aprovada pelo Conselho de Estado, observa o documento intitulado "Igualdade, Participação e Compartilhamento: 70 Anos de Proteção dos Direitos e Interesses das Pessoas com Deficiência na República Popular da China".

A CDPF representa e protege os direitos e interesses legítimos dos portadores de deficiência e tem como objetivo uni-los, ajudá-los e servi-los. A federação desempenha funções atribuídas por lei, assume as tarefas confiadas pelo governo e gerencia e desenvolve programas para as pessoas com deficiência.

Em 2018, 42.000 federações de portadores de deficiência foram estabelecidas em todo o país (com exceção do Corpo de Produção e Construção de Xinjiang e da Área de Recuperação de Heilongjiang), destaca o livro branco.

A CDPF assume a liderança da Associação Chinesa de Pessoas com Deficiência Visual, da Associação Chinesa de Pessoas com Deficiência Auditiva, da Associação Chinesa de Pessoas com Deficiência Física, da Associação Chinesa de Pessoas com Deficiência Intelectual e seus Parentes e da Associação Chinesa de Pessoas com Deficiências Psiquiátricas e seus Parentes.

Em 2018, um total de 16.000 filiais dessas associações em níveis provinciais, municipais e distritais estavam em funcionamento, aponta o documento.

De 2013 a 2017, as alocações fiscais de todos os níveis do governo para as pessoas com deficiência somaram mais de 180 bilhões de yuans (US$ 26 bilhões), um aumento de 123% em relação aos cinco anos anteriores, revela o texto, acrescentando que 4.069 instalações de serviço entraram em operação em 2018.