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China pronta para promover ainda mais a parceria estratégica com a Mongólia, diz vice-presidente chinês (2)

Fonte: Xinhua    15.07.2019 09h01
China pronta para promover ainda mais a parceria estratégica com a Mongólia, diz vice-presidente chinês
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Ulan Bator, 12 jul (Xinhua) -- O vice-presidente chinês, Wang Qishan, disse quarta-feira em Ulan Bator que a China está pronta para juntar-se ao lado mongol para enriquecer constantemente sua parceria estratégica abrangente.

Wang fez as observações durante sua reunião na quarta-feira com o presidente mongol, Khaltmaa Battulga. Ele encerrou sua visita de três dias à Mongólia na sexta-feira.

Ele disse que a cooperação tem sido a tendência dominante na relação China-Mongólia desde o estabelecimento dos laços diplomáticos entre os dois países 70 anos atrás.

Observando que, como as relações bilaterais estão entrando em um novo ponto de partida histórico, ele pediu aos dois lados que sigam firmemente a direção política correta, e se tornem parceiros estratégicos de respeito e confiança mútuos, parceiros amistosos com frequentes intercâmbios, assim como parceiros cooperativos de assistência mútua nos assuntos multilaterais, e de benefícios recíprocos.

Beijing, segundo ele, está disposta a trabalhar com Ulan Bator para manter a orientação de alto nível sobre o desenvolvimento dos laços bilaterais, consolidar a confiança mútua política, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica e os intercâmbios culturais e aumentar sua cooperação regional e internacional.

Battulga disse que a relação Mongólia-China passou nos últimos 70 anos por diferentes fases de desenvolvimento e se tornou um modelo de cooperação amistosa entre nações.

A Mongólia está pronta para impulsionar o desenvolvimento dos laços bilaterais com base no respeito aos interesses essenciais e importantes preocupações de cada lado, e intensificar ainda mais a cooperação bilateral em comércio, investimento e intercâmbios culturais e interpessoais, com a finalidade de promover a prosperidade comum.

Também na quarta-feira, Wang se reuniu separadamente com o primeiro-ministro mongol, Ukhnaa Khurelsukh, e com o presidente do Grande Khural do Estado, Gombojav Zandanshatar.

Durante sua reunião com Khurelsukh, Wang disse que a China e a Mongólia são dois vizinhos próximos e que Beijing considera suas relações com a Mongólia uma importante prioridade em sua diplomacia de vizinhança, além de vir enriquecendo constantemente os laços bilaterais com novos conteúdos e vitalidade.

A Mongólia é bem-vinda para embarcar no trem expresso de desenvolvimento econômico da China e para aprofundar o alinhamento da Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pela China, com o programa Caminho de Desenvolvimento da Mongólia, de forma que a cooperação econômica e comercial bilateral possa gerar mais frutos significativos.

O lado chinês está disposto a trabalhar com seu homólogo mongol para organizar a terceira Exposição Mongólia-China e fortalecer os intercâmbios de portos fronteiriços e a construção da infraestrutura, com o fim de estabelecer a paz duradoura e o desenvolvimento e prosperidade comuns na área fronteiriça, disse Wang.

Ele também sugeriu que os dois lados realizem uma série de atividades de intercâmbio acolhedoras, realistas e influentes para celebrar o 70º aniversário de seus laços diplomáticos em um esforço para promover o entendimento mútuo entre os dois povos e consolidar a base da amizade China-Mongólia, acrescentando que a China também quer juntar-se ao lado mongol para impulsionar a cooperação nos níveis tanto nacionais como locais, promover ativamente a cooperação trilateral entre China, Mongólia e Rússia e acelerar a construção do Corredor Econômico China-Mongólia-Rússia.

Khurelsukh disse que seu país sempre considerou o desenvolvimento de uma relação cooperativa amistosa e mutuamente benéfica com a China como prioridade diplomática, acrescentando que a diplomacia de vizinhança da China, que segue os princípios de amizade, sinceridade, benefício mútuo e abrangência, promoveu em grande medida a relação Mongólia-China, enquanto a sólida sinergia do programa Caminho de Desenvolvimento da Mongólia com a Iniciativa do Cinturão e Rota está trazendo benefícios para os chineses e mongóis.

O lado mongol, disse o primeiro-ministro, admira os avanços em desenvolvimento da China, aprecia a assistência abnegada chinesa, apoia a Iniciativa do Cinturão e Rota e segue o princípio de Uma Só China, acrescentando que o país está disposto a expandir a cooperação prática com a China em diversas formas e enriquecer constantemente a parceria estratégica abrangente entre os dois países com base no respeito à integridade territorial e soberana de cada um, aos direitos de escolher sua própria via de desenvolvimento e ao princípio de igualdade e benefício mútuo.

Antes de sua reunião, Khurelsukh realizou uma grande cerimônia de recepção no palácio do governo na capital mongol. Os dois líderes também presenciaram a assinatura de uma série de documentos de cooperação e inauguraram a conclusão de uma nova autoestrada aeroportuária e o lançamento da estrada interurbana de Nalaikh.

Ao se reunir com Zandanshatar, Wang disse que o contínuo desenvolvimento da China criará maiores oportunidades de desenvolvimento para todos os países, incluindo a Mongólia, e que a China está pronta para trocar e compartilhar sua experiência de desenvolvimento com o lado mongol.

Wang disse que os intercâmbios entre os corpos legislativos dos dois países representam uma importante parte dos intercâmbios políticos China-Mongólia, e que os dois lados podem aprender um com o outro em áreas como governança de um país e construção de seus sistemas jurídicos.

Os dois lados devem continuar a fortalecer os intercâmbios culturais e interpessoais de diversas formas e fomentar novas forças para o desenvolvimento das relações bilaterais, acrescentou Wang.

Por sua parte, Zandanshatar disse que a Iniciativa do Cinturão e Rota se tornou um novo modelo de cooperação mundial no novo século e para uma nova era. A Mongólia aprecia altamente a política externa da China que se caracteriza por benefícios mútuos e resultados de ganhos recíprocos, além da influência mundial do país.

Zandanshatar disse que o lado mongol insiste que o Tibet e Taiwan são partes inalienáveis do território chinês e que estes assuntos relativos são assuntos internos da China, acrescentando que a Mongólia está disposta a aprofundar os intercâmbios amistosos entre os partidos no poder das duas nações.


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