Canadá é solicitado a garantir segurança de alimentos exportados para a China

Fonte: Xinhua    27.06.2019 14h20

Beijing, 27 jun (Xinhua) -- A China pediu ao Canadá que tome efetivas medidas de correção para garantir a segurança dos alimentos exportados para a China, após o descobrimento de certificados de carne falsificados.

As autoridades alfandegárias chinesas recentemente detectaram resíduos de ractopamina em um lote derivados de carne suína do Canadá, e imediatamente suspenderam a importação da companhia canadense e pediram às autoridades canadenses para investigar o caso.

A investigação descobriu que os 188 certificados veterinários de saúde para a carne suína eram falsificados, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, em uma coletiva de imprensa.

"Estes certificados falsificados foram enviados para as autoridades reguladoras chinesas através do canal canadense de notificação de certificados oficiais. Revelando óbvias brechas de segurança no sistema de supervisão de exportação de carne do Canadá", disse Geng.

A China subsequentemente tomou medidas preventivas de urgência e solicitou ao governo canadense que suspendesse a emissão de certificados de exportação de carne para a China a partir de 25 de junho, segundo Geng.

É responsabilidade do governo chinês garantir a segurança alimentar dos consumidores chineses, e as autoridades tomaram ações totalmente em concordância com leis e regulamentos, disse ele.

"Nós pedimos ao lado canadense para dar especial atenção a este incidente, concluir a investigação o mais breve possível e tomar efetivas medidas de correção e garantir a segurança dos alimentos exportados para a China", disse ele.

Ao responder se a suspensão da China de importações de carne do Canadá seria uma retaliação contra o caso de Meng Wanzhou, Geng disse que a posição da China é bem clara.

"Nós exigimos que o lado canadense seriamente lide com a profunda preocupação da China, libere Meng imediatamente, e deixe-a retornar para casa sã e salva", disse ele.

Meng, diretora financeira de companhia de tecnologia chinesa Huawei, foi presa em 1º de dezembro de 2018, no Aeroporto internacional de Vancouver a pedido dos Estados Unidos, que está buscando sua extradição sob a acusação de fraude. Tanto Meng como a Huawei repetidamente negaram qualquer transgressão.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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