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Comentário: Trabalhar em conjunto e cooperação de benefício mútuo é a única escolha acertada

Fonte: Diário do Povo Online    24.06.2019 13h44

Por Ren Yuyu, Diário do Povo

Sob convite do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, o presidente Xi Jinping irá participar na 14ª cúpula dos líderes do G20, em Osaka, no Japão, entre 27 e 29 de junho. Esta será a 7ª vez consecutiva que o presidente Xi Jinping participa ou preside à cúpula, refletindo a importância conferida pela China a este mecanismo e à sua determinação em manter o multilateralismo, construir uma economia mundial aberta, e melhorar a governança econômica global.

O G20 é um importante produto e corporização da cooperação multilateral. É uma plataforma importante para os países desenvolvidos negociarem em pé de igualdade com os mercados emergentes e países em desenvolvimento, e um grande avanço no processo da governança econômica global. Há 11 anos atrás, durante o momento mais crítico da crise financeira internacional, o G20 surgiu como uma forma de defender o espírito de parceria e de trazer a economia mundial de volta ao trilho da estabilidade e recuperação.

Durante a cúpula do G20 em Buenos Aires, no ano passado, o presidente Xi concluiu que o desenvolvimento das economias do bloco deviam ser baseados no multilateralismo, consulta e cooperação de benefício mútuo para fazer frente às maiores crises, enfatizando que, perante as dificuldades, os membros do G20 deveriam se unir e aderir à coordenação de políticas macroeconômicas, e em manter o sistema multilateral.

A nova era requer uma liderança mais forte. No presente, a globalização econômica sofreu alguns revezes, o sistema multilateral foi afetado, a coordenação e disponibilidade das grandes economias tem sido tímida, e o ímpeto da cooperação internacional enfraqueceu. O G20 enfrenta novos desafios e detém a responsabilidade histórica de promover em conjunto o desenvolvimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo da economia mundial. O diretor da OMC, Roberto Azevêdo, disse recentemente que deseja ver ações práticas para conter os conflitos comerciais na cúpula do G20.

A presidente do FMI, Christine Lagarde, destacou também há pouco tempo que a prioridade máxima do G20 é aliviar as atuais tensões comerciais e acelerar a modernização do sistema de comércio internacional, incluindo atingir um consenso no modo de reforçar as regras da OMC e estabelecer um sistema de comércio mais aberto, estável e transparente. Na cúpula de Osaka, o mundo espera que o G20 demonstre coragem, visão estratégica e promova um desenvolvimento saudável da economia mundial.

Os tempos que correm requerem ações resolutas. Na cúpula do G20 de Hangzhou, pela primeira vez, o crescimento inclusivo foi justaposto com alvos de crescimento sólidos, sustentáveis e equilibrados, refletindo os novos consensos da comunidade internacional para o crescimento econômico. Aderindo a um desenvolvimento da economia equitativo e centrado nas pessoas tornou-se no objetivo comum do G20. O encontro dos ministros das finanças e dos governadores dos bancos centrais este mês aprovaram os Princípios do G20 para os Investimentos de Infraestruturas de Qualidade. Esta direção coincide com a meta de “atingir elevados padrões, beneficiar o nível de vida das pessoas e estabelecer objetivos sustentáveis”, enfatizada pela China durante o segundo Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional.

“Seja o futuro próspero ou incerto, a cooperação e o benefício mútuo são as únicas escolhas corretas”. A plataforma do G20 testemunhou que os líderes chineses compreenderam a direção da economia mundial com profundidade e sabedoria, de olhos postos na comunidade internacional.

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