Negociadores-chefes comerciais da China e EUA comunicarão-se segundo instruções dos presidentes

Fonte: Diário do Povo Online    21.06.2019 13h14

Os principais negociadores comerciais da China e dos Estados Unidos vão comunicar-se de acordo com as instruções dos dois chefes de Estado, informou o Ministério do Comércio (MOC) nesta quinta-feira.

Equipes de negociação de ambos os lados implementarão as instruções e farão os preparativos para a reunião dos dois chefes de Estado durante a Cúpula do G20 em Osaka, disse o porta-voz do MOC, Gao Feng, em uma coletiva de imprensa.

Os princípios, a posição e a atitude fundamentais da China sobre as negociações comerciais China-EUA têm sido consistentes e claros, e as preocupações essenciais da China devem ser tratadas adequadamente, disse Gao.

"Notamos que os partidos, incluindo exportadores, varejistas e empresas manufatureiras dos EUA expressaram tanto objeções a tarifas adicionais sobre produtos chineses, como preocupações com o inevitável impacto das tarifas nas empresas e famílias comuns americanas ", disse Gao quando questionado quanto as audiências públicas dos EUA a respeito de tarifas adicionais sobre 300 bilhões de dólares em mercadorias chinesas.

"Não há vencedor em uma guerra comercial", disse ele.

Se os Estados Unidos insistirem em adotar medidas comerciais unilaterais contra a China, provocará sérios impactos em seu próprio desenvolvimento econômico e no bem-estar de seu próprio povo, disse Gao.

"A China opõe-se firmemente ao bullying comercial de tarifas adicionais unilaterais e à escalada das fricções comerciais, e tomará as contramedidas necessárias", disse o porta-voz.

"Esperamos que o lado americano pare com sua má conduta o mais cedo possível para evitar maiores prejuízos sofridos por empresas e consumidores em ambos os países e a geração de recessão para a economia global, e para criar condições e ambiente necessários para a solução dos problemas através do diálogo em pé de igualdade," Gao disse.

Sendo as duas maiores economias do mundo, a China e os Estados Unidos têm estruturas econômicas complementares, ligações muito próximas e enormes interesses convergentes, acrescentou Gao.

"Acreditamos que ambos os lados podem encontrar maneiras de resolver seus problemas adequadamente por meio de um diálogo equitativo e de acomodar as preocupações legítimas uns dos outros", disse ele.

(Web editor: Zhang Rong, Renato Lu)

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