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Presidente deposto do Egito morre em tribunal, segundo TV estatal

Fonte: Xinhua    18.06.2019 15h03
Presidente deposto do Egito morre em tribunal, segundo TV estatal
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Cairo, 17 jun (Xinhua) - O ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, morreu na segunda-feira no tribunal após a conclusão de uma sessão de julgamento em uma ação de espionagem, informou a TV estatal.

"O ex-presidente pediu para falar e o juiz lhe deu permissão", disse a TV estatal.

Morsi desmaiou e mais tarde e seu corpo foi levado para o hospital, acrescentou a TV estatal.

A mídia local disse que o ex-presidente sofreu um ataque cardíaco.

Ele estava participando de uma sessão de julgamento no tribunal criminal do Cairo junto com outras 22 pessoas.

Nabil Sadek, o promotor público, disse em um comunicado que Morsi desmaiou na posição de um réu no tribunal depois de falar por cinco minutos e foi declarado morto no hospital às 16h50 do horário local (14:50 GMT).

"O exame médico inicial de Morsi mostrou que ele não tinha pulso, nenhum indício de respiração e seus olhos estavam abertos e indiferentes à luz ou estímulos", disse o comunicado.

Uma autópsia não mostrou sinais de lesões recentes em seu corpo, disse Sadek.

Sadek ordenou o exame do corpo de Morsi, a checagem de imagens de câmeras de vigilância na corte, bem como a investigação daqueles que estavam presentes no momento da morte do ex-presidente.

De acordo com fontes judiciais informadas, Morsi foi tratado de acordo com a lei durante a detenção, e estava sendo examinado por médicos regularmente, informou o site estatal Ahram.

Morsi, de 67 anos, que assumiu o cargo em 2012, foi deposto pelo exército em 2013 em resposta a protestos em massa contra seu governo.

Desde então, Morsi e os principais líderes de seu grupo da Irmandade Muçulmana foram mantidos na prisão, enfrentando julgamentos por acusações de assassinato, violência e espionagem.

Morsi estava cumprindo pena de 20 anos de prisão por incitar confrontos entre seus partidários e oponentes no final de 2012, e 25 anos de prisão por vazar documentos secretos para o Catar. Ele negou todas essas acusações.

A Irmandade Muçulmana foi proibida pelo governo egípcio desde 2014.


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