Classificação das melhores instituições chinesas na Asia

Fonte: Diário do Povo Online    05.05.2019 13h20

Entrada da Universidade Tsinghua 

O aumento das universidades chinesas nas classificações globais é esperado de acordo com alguns acadêmicos depois que a Universidade Tsinghua da China ficou no topo da Ranking das Universidades da Ásia na Times Higher Education.

É a primeira vez que uma universidade da China assume a posição número um da Ásia na revista baseada em Londres.

A Universidade de Tsinghua, em Beijing, derrubou a Universidade Nacional de Singapura, que se manteve no ranking número um desde 2016 e agora caiu para o segundo lugar.

William Kirby, professor de estudos da China na Universidade de Harvard, disse ao Times Higher Education que "não está surpreso com o aumento das universidades chinesas em classificações globais", notando que "hoje, nenhum país coloca mais recursos no ensino superior do que a China, que é o lar do sistema de ensino superior com rápido crescimento no mundo em qualidade e quantidade".

Ele ressaltou que, dada a sua força na engenharia e ciências aplicadas e seu desenvolvimento em programas nas humanidades e ciências sociais, "também não é surpreendente que Tsinghua está se saindo bem".

Três instituições de ensino superior de Hong Kong também aparecem entre as 10 melhores, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong tem ido bem, tendo saltado do quinto para o terceiro lugar e liderando pela primeira vez a região administrativa especial da China.

O Times Higher Education disse que isso se deve a uma melhoria em sua renda industrial e perspectivas internacionais.

A Universidade de Hong Kong permanece em na quarta posição enquanto a Universidade Chinesa de Hong Kong está na sétima posição.

A Times Higher Education notou que, no geral, 72 universidades chinesas entraram na classificação, um aumento em relação às 63 do ano passado, e 16 de 26 instituições entre as 100 melhores, permaneceram, melhoraram ou entraram na lista pela primeira vez.

No entanto, a Universidade de Pequim caiu duas posições para a quinta, o que se deve à diminuição de renda de pesquisa e ganhos da indústria.

Também falando com Times Higher Education, Gerry Postiglione, professor da Faculdade de Educação na Universidade de Hong Kong e especialista na sociologia comparativa do ensino superior asiático, disse que o número crescente da China de "Universidades de Classe Mundial" representa "um recurso pontencial de longo prazo para engajar-se com a diversidade significativa de outras universidades de investigação situadas em países abrangidos pela Iniciativa do Cinturão e Rota".

Em 2017, Beijing listou 42 universidades que queriam alcançar o status de classe mundial em uma tentativa de fazer da China uma potência internacional de ensino superior. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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