China pede que EUA deixem de interferir nos assuntos de Hong Kong

Fonte: Xinhua    30.04.2019 13h32

Beijing, 30 abr (Xinhua) -- A China pediu na segunda-feira que os Estados Unidos respeitem a soberania chinesa e deixem de interferir nos assuntos de Hong Kong.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, fez as observações em resposta a uma recente declaração de um porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que supostamente expressou "decepção" sobre a decisão do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) de julgar e encarcerar vários organizadores do ilegal movimento "Occupy Central" de 2014 e disse que seu país seguirá estreitamente as emendas propostas à Ordenação de Criminosos Fugitivos da RAEHK.

"A China está demasiadamente insatisfeita e se opõe firmemente às declarações do porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que despreza os fatos e as leis", disse Geng na conferência de imprensa.

Geng disse que o movimento ilegal "Occupy Central" infligiu danos severos ao Estado de direito, ordem social, economia e vida da população de Hong Kong. "Levar a conduta criminal ante a justiça de acordo com a lei, como um devido componente de manter o Estado de direito, é apoiado ampliamente pela sociedade de Hong Kong".

"As emendas às leis, incluindo a ordenação, são medidas necessárias adotadas por Hong Kong para cooperar com outras regiões e países na entrega de fugitivos", declarou Geng, acrescentando que as ações também visam combater de maneira conjunta os delitos e garantir o Estado de direito, para evitar que Hong Kong se torne um "refúgio do delitos".

Geng disse que os comentários arbitrários dos Estados Unidos e a acusação sobre os assuntos de Hong Kong constituem uma "interferência brutal" nos assuntos internos da China e da RAEHK.

"Pedimos que os Estados Unidos respeitem a soberania da China e o Estado de direito de Hong Kong, assim como a 'independência judicial' declarada repetidamente pela parte americana, e deixem de se intrometer nos assuntos de Hong Kong de qualquer forma", enfatizou o porta-voz.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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