Exercícios navais na agenda para a Rússia e países asiáticos

Fonte: Diário do Povo Online    26.04.2019 14h15

Os navios da marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China realizam operações de abastecimento em um local não especificado em fevereiro. [Foto / Xinhua]

A China vai realizar exercícios navais com a Rússia e vários países do Sudeste Asiático nos próximos dias, disse um porta-voz do Ministério da Defesa Nacional nesta quinta-feira (25).

Um exercício marítimo multinacional será realizado na sexta-feira nas águas a sudeste de Qingdao, na província de Shandong. Cinco navios da Marinha da China participarão, juntamente com sete navios das nações do sudeste asiático, disse o coronel Ren Guoqiang em entrevista coletiva.

O exercício de um dia inteiro é a segunda fase das atividades navais conjuntas entre a China e os países do Sudeste Asiático que começaram na quarta-feira. Ren disse que isso visa melhorar a capacidades de cooperação na resposta a piratas e emergências médicas no mar.

Após os exercícios, a China e a Rússia realizarão o exercício naval Mar Conjunto 2019 em águas próximas a Qingdao, de segunda a 4 de maio.

O exercício se concentrará em "atividades defensivas conjuntas no mar", envolvendo 13 navios, dois submarinos, sete aeronaves de asa fixa e quatro helicópteros de ambos os lados. Oitenta membros do corpo de fuzileiros das duas nações participarão do exercício.

Espera-se que o exercício bilateral consolide e desenvolva ainda mais a parceria estratégica abrangente entre a China e a Rússia, aprofunde a amizade e a cooperação dos dois militares e melhore as capacidades das duas marinhas para lidar conjuntamente com as ameaças à segurança. O exercício não é destinado a terceiros, disse Ren.

Ele também disse que os dois lados têm um plano para realizar seu terceiro exercício de defesa antimísseis na Rússia antes do final deste ano, observando que a primeira rodada de negociações para o exercício ocorreu em Beijing na semana passada para definir o cronograma e regime de treinamento.

Ren acrescentou que o exercício de defesa antimísseis ajudará a aumentar a confiança estratégica bilateral, salvaguardar os interesses de segurança e melhorar o equilíbrio estratégico internacional.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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