Por Jing Yuxin, Ecns.cn

Enquanto jornalista de negócios, eu viajo muito. Tenho andado muito mais entusiasmada no início de uma viagem nos últimos dias. A minha mente fica nas nuvens, partindo para um voo prazeroso, e tal não se deve apenas ao meu estatuto de “recém-casada”. Parte da razão está relacionada com a tecnologia.

Sempre que possível, faço uso de máquinas automáticas nos aeroportos. Elas apressam as formalidades: check-in, verificação de passaporte, embarque... A eficiência entra em cena, os procedimentos aceleram, e o meu quociente de felicidade dispara.

Na maioria dos aeroportos, a área de verificação de passaportes tende a ser bastante aborrecida. Porém, desde a inclusão dos portões de auto-escaneamento, os passageiros registraram um aumento de 3,85% de satisfação, face aos que recorrem aos serviços convencionais, de acordo com um relatório publicado em fevereiro pela SITA, uma empresa de tecnologia de informação da Suíça, que garante serviços à indústria aeroportuária.

A SITA descobriu no ano passado que, 44% dos passageiros de avião a nível global usaram a tecnologia automatizada para verificação de passaportes, tendo dobrado face aos números de 2017. A SITA inquiriu passageiros de 20 países para este relatório.

“Uma das descobertas do nosso relatório este ano é que, a cada ponto da jornada, onde os passageiros usam a tecnologia, o ritmo de satisfação é maior”, disse Matthys Serfontein, presidente das soluções de viagens aéreas da SITA.

Os passageiros procuraram sempre tornar a sua viagem o mais simples possível. O celular é a sua escolha de eleição para o dispositivo que pretendem usar durante a viagem.

Tal como a maioria das outras pessoas, o celular tornou-se parte integrante da minha vida. De cada vez que viajo, o meu celular prova ser uma grande ajuda durante o processo de check-in nos aeroportos. Mal posso esperar para o usar quando estou no ar, graças aos serviços de Wifi a bordo, que muitas companhias aéreas já disponibilizam.

No ano passado, quando viajei de Beijing até ao Texas a bordo da American Airlines, conectei o meu celular ao serviço de Wifi a bordo. Existem diversos preçários para os passageiros. Uma hora de uso de Wifi tem um custo de 10 dólares, e a conexão ilimitada, um custo de cerca de 18 dólares. Eu escolhi a opção ilimitada.

Graças à conexão Wifi, um maior leque de entretenimento estava ao alcance dos meus dedos. Foi um voo longo, mas o tempo, com efeito, “voou”. As viagens de longa duração não têm mais de ser uma tortura.

Quando o avião voava sobre o Ártico, o sinal ficou instável e mais fraco. Por algum tempo ficou mesmo inacessível.

Em outras alturas, conseguir um acesso estável, equivalente à minha casa ou escritório. Ao fazer uso dos aplicativos de mensagens instantâneas, falei online com a minha família e amigos. Li também as notícias, e me diverti com alguns aplicativos.

Depois do voo memorável, passei a preferir companhias aéreas que oferecem serviços de Wifi a bordo, especialmente em voos de longa duração.

A SITA referiu: “As companhias aéreas e aeroportos consideram que o benefício dos seus investimentos tecnológicos é o fato de tornarem a vida mais simples para seus passageiros em todo o processo das viagens”.