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| Imagem fornecida pela Presidência da Venezuela mostra o presidente Nicolás Maduro participando de um comício pró-governo em Caracas, capital da Venezuela, em 23 de fevereiro de 2019. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou no sábado a ruptura das relações diplomáticas e políticas com a vizinha Colômbia, após o apoio desta última à oposição de direita e aos desertores militares da Venezuela. "Decidi romper todos os tipos de laços políticos e diplomáticos com o governo fascista da Colômbia", disse Maduro em um comício pró-governo em Caracas. (Xinhua/Gabinete Presidencial Venezuelano) |
Caracas, 23 fev (Xinhua) -- O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou no sábado a ruptura das relações diplomáticas e políticas com a vizinha Colômbia, após o apoio desta à oposição de direita e aos desertores militares da Venezuela.
"Decidi romper todos os tipos de laços políticos e diplomáticos com o governo fascista da Colômbia", disse Maduro em um comício pró-governo em Caracas.
O pessoal da embaixada da Colômbia deve sair dentro de 24 horas", acrescentou ele.
Até agora, o governo colombiano não respondeu ao anúncio de Maduro. O presidente colombiano, Ivan Duque, expressou repetidamente o apoio do seu governo à oposição e criticou o governo de Maduro.
No início do dia, em meio ao impasse do governo com a oposição por causa da entrega de remessas não autorizadas de ajuda humanitária via Colômbia, duas pessoas ficaram feridas no posto fronteiriço Simon Bolívar. Os apoiadores da oposição estavam na ponte fronteiriça fechada para pressionar pela entrega da ajuda.
"A paciência acabou. Não podemos continuar a tolerar que o território colombiano seja usado para um ataque contra a Venezuela", disse Maduro.
A Venezuela fechou suas principais passagens de fronteira com a Colômbia e o Brasil depois de rejeitar ajuda, que alegou ser um pretexto para uma potencial incursão militar de tropas estrangeiras.
