Beijing, 12 fev (Xinhua) -- A China continuará trabalhando vigorosamente para reduzir a pobreza e tirar pelo menos dez milhões de pessoas da pobreza em 2019, com o objetivo de estabelecer uma base sólida para vencer a batalha contra a pobreza, a decisão foi anunciada na segunda-feira durante a reunião executiva do Conselho de Estado, presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.

Em 2018, a China lançou ações em uma campanha de três anos para erradicar a pobreza. O premiê Li Keqiang prometeu reduzir a população carente do país em dez milhões a cada ano em todos seus relatórios de trabalho nos últimos cinco anos. Ele deu instruções específicas sobre como impulsionar este trabalho e administrar melhor os fundos de alívio da pobreza.

De acordo com os progressos atualizados na reunião de segunda-feira, 13,86 milhões de pessoas foram tiradas da pobreza em 2018, graças aos esforços dedicados pelas autoridades locais e departamentos competentes na implementação das decisões tomadas pelo Comitê Central do Partido Comunista da China e pelo Conselho de Estado.

Dados da Diretoria de Eliminação da Pobreza e do Desenvolvimento do Conselho de Estado mostram que a nova abordagem de alívio da pobreza através do desenvolvimento de indústrias emergentes em áreas carentes como o comércio eletrônico, a energia fotovoltaica e o turismo rural valeu a pena. O desenvolvimento de infraestruturas em áreas carentes foi acelerado. Cerca de 208 mil quilômetros de estradas rurais foram construídos ou reformados em 2018. Novos avanços foram alcançados na modernização da rede elétrica em áreas pobres. E 94% das aldeias carentes agora têm cobertura de serviços de banda larga.

"Devemos nos esforçar para atingir a meta de alívio da pobreza este ano. Limitar a pobreza aos livros de história até 2020 é o compromisso solene que o nosso Partido e o nosso governo selaram com o povo. Devemos cumprir esse compromisso ao assegurar a entrega integral de todas as políticas relacionadas e consolidar o progresso que já atingimos", disse Li.

Foi decidido na reunião que os esforços serão intensificados este ano para ajudar as áreas mais carentes. O aumento do fundo de alívio da pobreza sob o orçamento do governo central será canalizado principalmente para essas áreas. Projetos sob o 13º Plano Quinquenal que ajudam a melhorar os elos fracos das áreas mais precárias serão priorizados.

A reunião pediu pela manutenção do padrão atual e melhora do emparelhamento inter-regional de alívio da pobreza. As dificuldades que a população carente enfrenta para suprir às cinco necessidades essenciais de alimentação, vestuário, educação compulsória, cuidados básicos de saúde e abrigo serão acessíveis para todas as famílias.

Os distritos que já saíram da pobreza e seus residentes continuarão a ser elegíveis para os incentivos políticos relacionados até 2020, o ano da fase final de combate à pobreza. Os registros daqueles que retornaram à pobreza e dos recém-definidos pobres serão prontamente estabelecidos para receber suporte.

"Devemos aplicar rigorosamente os critérios de pobreza que envolvem as cinco necessidades essenciais de alimentação, vestuário, educação compulsória, cuidados básicos de saúde e um lugar para morar", disse Li. "Cada centavo dos fundos de alívio da pobreza deve ser usado de forma eficaz e transparente."