BEIJING, 11 de fev (Diário do Povo Online) – Os serviços de entrega de refeições ao domicílio, atualmente em forte expansão na China, têm indiretamente servido o propósito de impulsionar a campanha anti-pobreza do país, verificando-se a tendência de cada vez mais pessoas de áreas rurais a rumarem às cidades para enveredarem por este tipo de trabalho, segundo um relatório de uma empresa do setor.
Segundo a Xinhua, cerca de 77% dos mais de 2,7 milhões de estafetas de alimentos que trabalham para o grupo Meituan-Dianping vêm de áreas rurais, e cerca de 670.000 deles são de regiões empobrecidas, segundo um relatório da empresa.
Ainda segundo a Xinhua, mais da metade deles trabalha menos de quatro horas por dia e quase 30% das pessoas que entregam alimentos embolsam mais de 5.000 yuans (741,5 dólares americanos) por mês.
Mais da metade deles escolheu trabalhar em sua própria província, essa característica é ainda mais notória na província de Henan, no centro da China.
Economicamente mais forte, a província de Guangdong tem o maior número de pessoas no setor da entrega de alimentos, seguida por Jiangsu, Zhejiang, Xangai e Beijing.
O mercado de entrega de alimentos da China tem crescido a um ritmo de dois dígitos nos últimos anos, devendo ultrapassar os 240 bilhões de yuans em 2018, de acordo com a plataforma de pesquisa de mercado.