ZHENGZHOU, Henan, 2 de fev (Diário do Povo Online) - Zhang Xueli, de 117 anos, é um nativo do condado de Jiaxian, na província chinesa de Henan. Ele nasceu no final da dinastia Qing, a última dinastia imperial da China.

Zhang afirma que teve aulas numa escola privada quando era novo, onde aprendeu os clássicos chineses como o “San Zi Jing”, poesia clássica, os Analetos de Confúcio, e caligrafia chinesa.

Aos 117 anos, Zhang é ainda capaz de cuidar de si próprio, andar com a ajuda de uma bengala e falar de modo claro.

Zhang Xueli tem uma vida normal. Levanta-se às 7 horas e passa os dias a falar com familiares, ver TV e, muito importante, tirar duas sestas: uma de manhã e outra à tarde. O chá é a sua bebida preferida. Ele não bebe nem fuma.

“O meu pai tem um bom temperamento e a mente aberta”, diz a filha mais nova, Zhang Yuan.

O decano tem 3 filhas, a mais velha conta já com 89 anos, a mais nova tem 73.

Zhang Yuan diz que o pai está sempre pronto a ajudar e nunca discute com ninguém na vila.

Apesar da sua perda de memória, Zhang é ainda capaz de citar tiradas do San Zijing, um texto popular na educação básica da China antiga.

“Provavelmente porque tem vindo a seguir os ensinamentos do livro toda a sua vida”, refere Zhang Yuan.

O condado de Jiaxian é conhecido como “lar da longevidade” da China. Atualmente, 62 centenários vivem ali.