China melhorará suas zonas francas

Fonte: Xinhua    03.01.2019 10h47

Beijing, 3 jan (Xinhua) -- A China implementará uma série de medidas de apoio para melhorar o ambiente de negócios e facilitar o comércio e investimento nas zonas francas abrangentes. A decisão foi tomada em uma reunião executiva do Conselho de Estado realizada nesta quarta-feira.

As medidas seguirão as práticas dos líderes internacionais neste campo e deverão estabilizar a exportação e o investimento estrangeiro no país e fomentar a demanda nacional, segundo um comunicado divulgado depois da reunião, que foi presidida pelo premiê Li Keqiang.

As zonas francas abrangentes são áreas onde são aplicadas políticas preferenciais de impostos e divisas e onde atuam as empresas envolvidas principalmente em manufatura e logística voltadas para a exportação. Essas zonas devem se tornar novas plataformas para a China buscar uma abertura de nível mais alto.

Os fabricantes dentro dessas zonas poderão receber encomendas de empresas nacionais fora das zonas. Os celulares e autopeças produzidos não precisarão mais de licenças de importação para a venda na China.

Nenhuma aprovação será necessária para as importações voltadas para pesquisa e desenvolvimento, enquanto políticas preferenciais de imposto e crédito serão oferecidas às empresas de inovação.

A logística também será facilitada com a revogação do desembaraço alfandegário para as importações qualificadas. As zonas francas abrangentes capazes de importar automóveis inteiros têm permissão para oferecer serviços de armazenamento e exibição de carros.

As empresas nas zonas podem operar negócios de teste, manutenção e refabricação mundiais relacionados com as áreas francas, que caiam na categoria de alta tecnologia e alto valor agregado e atendam aos requisitos ambientais.

O apoio também vai para a terceirização mundial de serviços, enquanto as políticas de importação para o comércio eletrônico transfronteiriço varejista serão gradualmente aplicadas nessas zonas.

As zonas francas abrangentes são incentivadas a adotarem práticas que foram testadas nas áreas de livre comércio, diz o comunicado.

Na reunião também decidiu-se tornar mais fácil para as empresas cancelarem seus negócios. Os procedimentos serão otimizados e serviço online será oferecido.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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