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Beijing, 20 dez (Xinhua) -- A reforma e abertura nas últimas quatro décadas transformou a China e o destino de centenas de milhões de chineses, além de influenciar o mundo e avançar o progresso da humanidade.
O lançamento da política de reforma e abertura em 1978 sinalizou uma transformação nas prioridades do Partido Comunista da China e do Estado para o desenvolvimento econômico. Isso fez com que a China se tornasse a segunda maior economia do mundo.
A China tem um quinto da população mundial. Todo sucesso conquistado na erradicação da pobreza e melhora nas condições de vida do povo representa uma grande contribuição para o desenvolvimento humano.
De 1978 a 2017, o país tirou 740 milhões de pessoas da pobreza, quase 19 milhões por ano.
Com esse progresso prodigioso, a China contribuiu com mais de 70% do trabalho de alívio da pobreza mundial nos últimos 40 anos. Alguns dizem que sem o progresso da China, as Metas do Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas seriam inalcançáveis.
Em apenas 40 anos, a renda disponível per capita dos chineses aumentou para 26 mil yuans (US$ 3.823) desde os 171 yuans. A expectativa de vida aumentou para 76,7 anos a partir dos 67,8 anos em 1981.
A fome, a escassez e a pobreza que afetaram os chineses durante milhares de anos foram deixadas para trás.
A reforma e abertura também contribuiu para o progresso humano no mundo.
Em sua ascensão para uma potência econômica mundial, a China tem sido uma importante "fábrica do mundo", produzindo bens a preços acessíveis em grandes quantidades para os consumidores do mundo, desde papelaria, roupas e brinquedos até televisores, fornos e celulares. A lista continua.
Hoje, à medida que reforma e abertura é aprofundada, a China está se transformando no mercado do mundo. Sua população de renda média, com 400 milhões de pessoas e ainda em expansão, tem um apetite crescente por produtos de qualidade do mundo.
Por exemplo, com mais de 28,87 milhões de veículos motorizados vendidos em 2017, o país é um enorme mercado para as montadoras estrangeiras. A BMW elevou a participação em sua joint-venture na China e a Tesla está construindo uma fábrica em Shanghai.
Não importando se é uma fábrica ou um mercado mundial, a China moldou a globalização econômica nas últimas quatro décadas, beneficiando os consumidores em torno do globo. A cadeia de valor mundial não seria a mesma se não houvesse a reforma e abertura.
Por último, mas não menos importante, a China explorou um caminho único de desenvolvimento econômico através da reforma e abertura. Isso criou um caminho alternativo para que os países em desenvolvimento alcançassem a redução da pobreza e a industrialização fugindo dos modelos ocidentais.
Justin Yifu Lin, ex-economista-chefe do Banco Mundial, disse que o modelo do crescimento da China é mais adequado aos países em desenvolvimento do que os prescritos pelo Ocidente industrializado, porque o modelo chinês deriva da experiência de um país em desenvolvimento e se enquadra às necessidades do mundo em desenvolvimento.
Neste sentimento, a reforma e abertura está fazendo uma importante contribuição para o progresso humano mundial, pois mais países podem encontrar seus caminhos de desenvolvimento com base na experiência chinesa e ajudar seus povos a ter uma vida melhor.
