China impõe reforço na segurança alimentar

Fonte: Diário do Povo Online    19.11.2018 15h57

BEIJING, 19 de nov (Diário do Povo Online) - Os gigantes chineses de entrega de refeições ao domicílio Ele.me e Meituan-Dianping requisitaram aos restaurantes que usam os seus serviços para examinar os seus fornecedores e reportarem qualquer alimento adulterado ou contaminado às autoridades de segurança alimentar.

Os comunicados, publicados nas contas oficiais nas redes sociais na sexta-feira, surgiram após um vídeo que circulava nas redes sociais, no qual se podem ver condições anti-higiénicas e alimentos impróprios para consumo em uma fábrica de condimentos e carne conservada na província de Anhui.

As plataformas Ele.me e Meituan-Dianping afirmaram ter já removido das suas plataformas os restaurantes que usaram ingredientes produzidos pelo grupo GangGang-Xiang (o visado no vídeo), em Hefei, a capital de Anhui.

A fábrica enfrenta agora várias crises legais após filmagens de sujidade, condições não sanitárias e de carnes com mais de um ano fora do prazo de validade terem sido partilhadas online na sexta-feira. O vídeo apresentava a carne fora do prazo sendo processada, embalada e enviada aos restaurantes.

O video, no qual se podia ver também membros do staff cozinhando carne estragada e suja sem usar luvas, segundo a Gang-GangXiang, vendia cerca de 40,000 pacotes diariamente ao longo da China oriental.

 “A carne esteve lá por quase um ano. Compramos imensa só por ser barata”, refere um funcionário de um restaurante ao jornal ThePaper.cn.

A higiene alimentar é cada vez mais um tópico de interesse público, especialmente após o crescimento expressivo do setor de entrega de refeições ao domicílio no ano passado.

Em 2017 este mercado atingiu os 204.6 bilhões de yuans (32.5$ bilhões), 23% a mais que o ano anterior, de acordo com um relatório da plataforma Meituan.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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