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Web Summit 2018 arranca em Portugal

Fonte: Diário do Povo Online    07.11.2018 13h09
Web Summit 2018 arranca em Portugal
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LISBOA, 7 de nov (Diário do Povo Online) - Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo. Realizada na capital de Portugal, Lisboa, desde 2016, e até 2028, a edição deste ano será a mais concorrida de sempre.

Este ano a organização espera: cerca de 70 mil participantes, oriundos de mais de 170 países; mais de 20.000 empresas e 1.000 'startups'; mais de 1.000 investidores e cerca de mil oradores; e mais de 2.500 jornalistas internacionais.

Na edição deste ano destacam-se personalidades como o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair, a atriz Maisie Williams, o presidente executivo do eBay, Devin Wenig, o presidente executivo da Nestlé, Mark Schneider, o 'designer' de moda Alexander Wang e o presidente da Microsoft Corporation, Brad Smith, entre outros.

Do grupo de oradores portugueses fazem parte o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o comissário europeu Carlos Moedas, o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Fundador da World Wide Web propõe “contrato” de internet

No discurso de abertura, Tim Berners-Lee, cientista de computação britânico que em 1989 inventou a World Wide Web, disse que a internet se desviou dos objetivos que seus fundadores haviam imaginado.

"Temos notícias falsas, temos problemas com a privacidade, temos pessoas sendo perfiladas e manipuladas", afirmou durante o discurso de abertura.

Berners-Lee pediu aos governos, empresas e cidadãos que estabelecessem um "contrato completo" para tornar a Internet "segura e acessível" para todos até maio de 2019, data na qual 50% do mundo estará online pela primeira vez.

A proposta de Tim Berners-Lee pode ser assim dividida em três segmentos:

– Os governos devem garantir que todos têm acesso à internet; devem garantir a disponibilidade da internet sem interrupções; e respeitar o direito fundamental dos utilizadores à privacidade;

– As empresas devem garantir que a internet é acessível, em preço e tecnologia, a todos; devem também respeitar a privacidade dos utilizadores, bem como os seus dados pessoais; e devem desenvolver tecnologias que ajudem a criar uma Humanidade melhor;

– Já os utilizadores devem ser criadores e colaboradores de projetos na Web; devem criar comunidades fortes que respeitem a dignidade humana; e devem lutar por uma Web aberta e pública, hoje e no futuro.   


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