Bruxelas, 19 out (Xinhua) -- A China e o Camboja estão dispostos a ampliar a cooperação em áreas como comércio e investimento, asseguraram na quinta-feira em Bruxelas os líderes dos dois países.

A informação foi divulgada após uma reunião entre o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e seu colega cambojano, Samdech Techo Hun Sen.

A China está disposta a continuar consolidando a amizade tradicional com o Camboja e a aprofundar a cooperação bilateral em diferentes áreas, com o fim de gerar mais benefícios efetivos para os povos de ambas as nações, disse Li.

O primeiro-ministro chinês está em Bruxelas para uma visita de trabalho à Bélgica e para participar da 12ª Cúpula da Reunião Ásia-Europa (ASEM, na sigla em inglês).

A China apoiará, como sempre, o povo cambojano a seguir um caminho de desenvolvimento que se adapte a suas condições nacionais, e apoiará os esforços do Camboja para manter a estabilidade, desenvolver a economia e melhorar a vida da população, disse Li.

Ele também pediu que os dois países fortaleçam a sinergia de suas respectivas estratégias de desenvolvimento e ampliem o comércio bilateral.

A China quer continuar importando produtos agrícolas cambojanos competitivos e incentiva as companhias chinesas competentes a investir no Camboja, com o objetivo de obter resultados mutuamente benéficos, acrescentou.

Li também expressou o apoio da China ao Camboja na organização da próxima cúpula da ASEM.

Por seu lado, Hun Sen disse que a visita de Li ao Camboja e sua participação como copresidente na reunião de líderes da Cooperação Lancang-Mekong (LMC, na sigla em inglês) no início do ano deram novo ímpeto às relações Camboja-China e à LMC.

O Camboja está disposto a trabalhar com a China para firmemente se apoiarem e para fortalecer a coordenação em assuntos internacionais e regionais, indicou Hun Sen.

O Camboja espera ampliar a cooperação pragmática com a China em economia, comércio e agricultura, e dá boas-vindas às companhias chinesas para que realizem investimentos no país, disse.

Sobre a próxima cúpula da ASEM, Hun Sen disse que seu país fortalecerá a comunicação e a coordenação com o lado chinês.