Tecnologia espacial chinesa em destaque no Show Aéreo China 2018

Fonte: Diário do Povo Online    18.10.2018 14h25

ZHUHAI, 18 de out (Diário do Povo Online) - Participantes do Show Aéreo China 2018, a ter lugar entre 6 e 11 de novembro estão sendo convidados para assistir ao crescimento da China como potência espacial, através de exibições de tecnologia da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST, na sigla inglesa).

A CAST é o principal organismo da China responsável pela pesquisa, desenvolvimento e fabrico de aparelhos espaciais.

Os maiores feitos da empresa serão apresentados pela primeira vez no show comercial aeroespacial e militar em Zhuhai. O foco será o voo espacial tripulado, exploração profunda do espaço, satélites, e a aplicação destas tecnologias para apoiar missões civis.

Módulo nuclear Tianhe-1

O Tianhe-1, o primeiro de três módulos de 20 toneladas métricas que irá constituir a Estação Espacial da China (EEC), sendo que os restantes dois são experimentos, irá debutar na exposição.

O Tianhe é responsável por controlar a altitude de voo da nave especial, performance energética e a monitorização do ambiente em órbita, de acordo com Shao Wenfang da CAST. A cabine de controlo principal da estação espacial contém um habitáculo e um espaço de trabalho para os astronautas.

A estrutura de três módulos pode acoplar 2 naves tripuladas e um cargueiro espacial.

Sonda Chang’e-4 e satélite relay Queqiao

Um satélite relay foi lançado do centro de lançamentos de Xichang em maio. Ele ajudará a primeira tentativa de lançamento da sonda Chang’e-4 a fazer uma aterragem suave no lado oculto da lua em 2018. Ele será apresentado no Zhuhai Airshow Center (modelo: 1:3).

O satélite relay foi apelidado de Queqiao, cujo nome deriva de uma ponte mítica de um conto chinês. Ele está sendo executado em uma órbita ao redor da lua, no Ponto Lagrange L2, para facilitar as comunicações entre estações terrestres e a songa Chang’e.

O lado oculto da lua é um local com elevado potencial de exploração científica e espacial.

Sistema de navegação por satélite Beidou (BNS)

Outro ponto de destaque é o sistema de navegação por satélite Beidou, o quarto sistema do seu tipo no mundo, após o Sistema de Posicionamento Global (GPS) dos EUA, Glonass da Rússia, e o sistema Galileo da Europa.

A China tem vindo a trabalhar no sentido de construir o sistema BeiDou de 3ª geração desde 2015.

Até 17 sistemas de navegação deverão ser lançados este ano. Isso fará com que o número de satélites do Beidou-3 seja de 18, dando um passo sólido rumo a uma rede global em 2020.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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