Beijing, 8 out (Xinhua) -- O investimento direto no exterior (IDE) feito pela China somou mais de US$ 1,8 trilhão até o final de 2017, ficando em segundo lugar no ranking mundial, segundo um relatório oficial.
"A China fez investimentos em 189 países e regiões do mundo, com seu IDE acumulado respondendo por 5,9% do total mundial", disse Zhang Xingfu, funcionário do Ministério do Comércio chinês.
O relatório, publicado pela pasta, Departamento Nacional de Estatísticas e Administração Estatal de Divisas, mostrou que o IDE feito pelo país atingiu US$ 158,29 bilhões em 2017, o terceiro maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.
Contudo, o valor caiu 19.3% em termos anuais, a primeira queda desde 2003.
As autoridades chinesas reforçaram a verificação de realidade e compliance do IDE desde o fim de 2016, especialmente para os projetos que não envolviam a economia real ou negligenciavam a proteção ambiental, consumo de energia e segurança.
Zhang disse que esse escrutínio fez com que os investidores se tornassem mais maduros e racionais, contribuindo para o aprimoramento da estrutura no IDE.
As companhias chinesas continuarão a investir fora do país, disse Zhang, acrescentando que o país quer alcançar um desenvolvimento mútuo com os países e os receptores de investimento e fomentar o crescimento econômico mundial.
Além disso, o investimento chinês no exterior apresentou uma diversificação na distribuição industrial, segundo o relatório.
O investimento em seis setores respondeu por 86,3% do IDE acumulado do país --setores de arrendamento e serviços comerciais, segmentos atacadistas e varejistas, software e serviços de tecnologia da informação, finanças, mineração e manufatura.
O investimento chinês tanto na Europa como na África teve um aumento de mais de 70% em 2017, com a primeira recebendo um novo recorde de US$ 18,46 bilhões, disse o relatório.
Durante o mesmo período, o investimento nos países ao longo do Cinturão e Rota ocupou mais de 12% do IDE da China, um aumento de 31,5% em termos anuais.