Estocolmo, 30 set (Xinhua) -- A embaixada chinesa na Suécia disse no sábado que se opõe firmemente às "desculpas mal intencionadas" do líder de um programa de TV local que provocou controvérsia por insultar os chineses.

"Nós notamos que na noite da sexta-feira, uma outra assim chamada 'desculpa' foi feita pelo líder de programa de SVT, Svenska Nyheter", disse a embaixada em um comunicado por seu porta-voz, referindo à última "desculpa" depois que uma versão antiga foi rejeitada pela embaixada chinesa por ser insincera.

O programa de Svenska Nyheter que foi transmitido na televisão sueca SVT em 21 de setembro provocou controvérsia depois que seu apresentador usou palavras que obviamente insultaram e ofenderam a China e o povo chinês, além de usar um mapa incompleto da China.

A embaixada chinesa em Estocolmo apresentou anteriormente um forte protesto e exigiu uma desculpa sincera.

"Depois que o programa insultando a China foi transmitido, os funcionários do programa se recusaram a pedir desculpas, e depois emitiram uma 'desculpa para os indivíduos que se sentiram ofendidos'. Hoje à noite nós ouvimos 'uma desculpa aos indivíduos na China e na Suécia que se sentiram feridos'. Essas 'desculpas' não têm nenhuma seriedade ou sinceridade. Elas evadiram a natureza racista do programa, ignorou o conteúdo sinofóbico e insultos sobre a China e desconsiderou o dano para o sentimento e dignidade nacional da China", disse o porta-voz.

"Agora o programa tem atacado deliberada e viciosamente o governo chinês e tentou pôr o povo chinês contra o governo chinês, o que é extremamente mal-motivado", disse o porta-voz.

"Qualquer tentativa para pôr o povo chinês contra o governo chinês é inútil. Nós nos opomos firmemente a tais 'desculpas' mal-intencionadas", disse a embaixada, pedindo à SVT e aos funcionários do programa de Svenska Nyheter que peçam desculpas de "uma maneira séria e sincera".

"Como um velho ditado chinês diz, é uma grande virtude se alguém puder fazer uma correção depois de fazer algo errado", disse o porta-voz.

Tal programa espalhou e defendeu diretamente o racismo e xenofobia, provocou e instigou abertamente o ódio e confronto racial contra a China e alguns outros grupos étnicos e quebrou os princípios morais básicos, segundo a embaixada.