China assegura maior abertura e melhor proteção de DPI para empresas estrangeiras

Fonte: Xinhua    20.09.2018 08h58

Beijing, 20 set (Xinhua) -- A China prometeu maior abertura para empresas estrangeiras e reforçar a proteção de direitos de propriedade intelectual (DPI).

"A China está implementando uma série de medidas de abertura, anunciadas no início deste ano, e mais medidas virão, com maior intensidade e maior hierarquia", declarou o ministro do Comércio, Zhong Shan, aos chefes de seis multinacionais na China em um simpósio realizado no início desta semana.

O simpósio, realizado na segunda-feira, contou com a presença de executivos de empresas estrangeiras nas indústrias de tecnologia da informação, automóveis, manufatura de máquinas, finanças e consultoria, oriundas dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e República da Coreia, segundo um comunicado do Ministério do Comércio na terça-feira.

"A China disponibilizará proteção mais forte de DPI e um melhor ambiente comercial para as empresas. Nenhuma empresa terá sucesso ao infringir os DPIs alheios. O mesmo se aplica a um país", disse Zhong. "Proteger melhor os DPIs está de acordo com a demanda própria da China por um maior desenvolvimento, sendo uma busca sem fim."

"O desempenho econômico estável e positivo da China deste ano contrariou as expectativas pessimistas. Apesar dos desafios e dificuldades, o país teve um progresso estável na atualização estrutural e transição de dinâmica de desenvolvimento.

"Nós temos confiança e habilidade de garantir a realização dos principais objetivos e tarefas."

Falando das fricções econômicas e comerciais China-EUA, Zhong disse que os laços econômicos e comerciais dos dois países foram "mutuamente benéficos e de ganhos recíprocos, e a cooperação é a única escolha correta para ambos."

"Os empresários estão todos preocupados sobre as possíveis consequências do conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo, que é algo que nós não queremos ver", disse ele. "O unilateralismo e protecionismo dos Estados Unidos não apenas afetarão os interesses dos dois países, mas também prejudicarão a economia mundial e não beneficiarão nenhum país."

Os chefes representantes das multinacionais que participaram do simpósio foram do Cohen Group, Emerson Electric Company, SAP, HSBC, Samsung e Toyota.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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