Beijing, 12 set (Xinhua) -- O relatório "Nova Era para Cooperação de Amizade China-África" de um think-tank chinês foi publicado nesta segunda-feira em Beijing.
O relatório, compilado pelo Instituto de Estudos em Ásia Ocidental e África e o Departamento de Cooperação Internacional, ambos subordinados à Academia Chinesa de Ciências Sociais (CASS, na sigla em inlgês), consiste no relatório principal "Novas Realizações, Novas Oportunidades e Nova Visão" e oito sub-relatórios com diferentes temas.
Os temas dos sub-relatórios incluem investimento direto e cooperação, intercâmbios e cooperação interpessoais, a Iniciativa do Cinturão e Rota, cooperação de capacidade China-África e responsabilidade social das empresas chinesas na África, disse Li Xinfeng, vice-diretor do instituto.
O relatório tem como objetivo servir a Cúpula de Beijing 2018 do Fórum de Cooperação China-África, promover a pesquisa sobre as relações China-África e intensificar as cooperações de amizade China-África, disseram os editores em um comunicado à imprensa.
O relatório resume os êxitos alcançados através de esforços conjuntos da China e da África nas áreas de política, economia, cultura e segurança desde o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, realizado em 2012.
O documento analisa as oportunidades e os desafios que a China e as cooperações China-África encaram, já que o socialismo com características chinesas entrou em uma nova era, oferecendo ao mesmo tempo conselhos para as cooperações China-África no futuro.
O relatório emitiu as opiniões dos think-tanks e dos peritos da China, demonstrando ao mundo que as cooperações correspondem totalmente com os interesses fundamentais dos 2,6 bilhões de chineses e africanos, segundo o comunicado.
A China e a África necessitam fortalecer em particular as cooperações em três aspectos: alinhar a Iniciativa do Cinturão e Rota com a Agenda 2063 da União Africana, agregar a cooperação internacional em capacidade de produção com a estratégia de industrialização da África, assim como aplicar a expertise da China no alívio da pobreza com os programas de erradicação da pobreza da África, segundo o relatório.
O relatório foi publicado em chinês e inglês, pela Editora Chinesa de Ciências Sociais.