Beijing, 3 set (Xinhua) -- A terceira cúpula do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) começará em Beijing na segunda-feira, sob o tema "China e África: em direção a uma comunidade ainda mais forte com um futuro compartilhado pela cooperação de ganhos recíprocos".
Estabelecido em 2000 como um mecanismo efetivo para diálogo coletivo e cooperação multilateral entre a China e a África, o FOCAC é como um importante quadro e plataforma para construir um novo tipo de parceria com características de estabilidade de longo prazo, igualdade e benefícios mútuos.
A terceira reunião ministerial foi realizada em 3 de novembro de 2006, em Beijing, como preparação final para a primeira cúpula do FOCAC realizada em 6 de novembro de 2006 na capital chinesa.
Com o tema "amizade, paz, cooperação e desenvolvimento", a Cúpula de Beijing 2006 destacou um novo tipo da parceria estratégica estabelecida entre a China e a África.
O evento teve a assinatura da Declaração da Cúpula de Beijing e Plano de Ação de Beijing (2007-2009) com oito medidas de política para fortalecer a cooperação com a África e apoiar seu desenvolvimento.
A segunda cúpula aconteceu em Joanesburgo, África do Sul, em 4 e 5 de dezembro de 2015, sob o tema "China e África Progredindo Juntas: Cooperação de Ganhos Recíprocos para Desenvolvimento Comum".
Nessa cúpula, a relação China-África foi elevada para uma parceria cooperativa estratégica abrangente.
Para executar essa mudança, foram anunciadas dez grandes planos de cooperação entre os dois lados, cobrindo a industrialização, modernização agrícola, infraestrutura, serviços financeiros, desenvolvimento sustentável, facilitação de comércio e investimento, redução da pobreza, bem-estar público, saúde pública, intercâmbios entre pessoas e paz e segurança.
A China também anunciou um apoio de financiamento totalizando US$ 60 bilhões para garantir uma implementação total desses planos.
A iminente cúpula de Beijing em 3 e 4 de setembro convidará líderes de Estado africanos, presidente da União Africana assim como o secretário-geral da ONU como convidado especial e 27 grupos internacionais e africanos como observadores.
"Acreditamos que com esforços conjuntos da China e da África, a cúpula de Beijing será um grande sucesso e estabelecerá um novo monumento histórico de cooperação amistosa China-África", disse o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.