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Premiê chinês se reúne com presidente eleita da Assembleia Geral da ONU

Fonte: Xinhua    09.08.2018 11h06

Beidaihe, Hebei, 9 ago (Xinhua) -- O premiê chinês, Li Keqiang, reuniu-se com a presidente eleita da 73ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), María Fernanda Espinosa Garcés, na tarde de quarta-feira em Beidaihe, um balneário costeiro na Província de Hebei, no norte da China.

Como um membro fundador das Nações Unidas, um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e o maior país em desenvolvimento, a China apoia constantemente o trabalho da ONU, disse Li, observando que o presidente chinês, Xi Jinping, visitou com sucesso a sede da ONU em 2015 e participou de uma série de cúpulas pelo 70º aniversário da ONU.

A China defende firmemente a autoridade da ONU e apoia a ONU em ter um papel central nos assuntos internacionais, disse Li, acrescentando que a China participa de maneira abrangente e profunda do trabalho da ONU em tais áreas como política, economia, sociedade, desenvolvimento e operações de manutenção da paz.

A China continuará a cumprir suas obrigações internacionais e a ser um construtor de paz mundial, contribuinte ao desenvolvimento mundial e defensor da ordem internacional, disse o premiê chinês.

Nos últimos mais de 70 anos desde a fundação da ONU, a paz mundial foi defendida no geral, mais de 1 bilhão de pessoas foram tiradas da pobreza, e cada vez mais países embarcaram no caminho de desenvolvimento e prosperidade, disse Li, acrescentando que esses avanços estão estreitamente relacionados à globalização e processo da multipolarização, e também são inseparáveis dos esforços por diversos países para apoiar o multilateralismo e lidar juntos com os desafios.

"Sob o atual contexto internacional, precisamos de um mundo de multilateralismo mais do que nunca. Todos os países devem proteger a ordem internacional baseada em regras, observar o propósito e os princípios da Carta da ONU e persistir em solucionar diferenças por diálogo e consulta", indicou Li.

O premiê chinês também pediu a todos os países que mantenham as regras básicas da Organização Mundial do Comércio (OMC), apoiem e melhorem o sistema do livre comércio e promovam a liberalização e facilitação do comércio e investimento. Além disso, ele pediu aos países que promovam a democratização e o Estado de direito nas relações internacionais e se oponham ao protecionismo.

Li enfatizou que as organizações internacionais como a ONU e a OMC precisam ser melhoradas e reformadas. Porém, reformá-las não significa abandoná-las completamente. A reforma deve ser executada com base na defesa da ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial e sob a premissa de defender a Carta da ONU e os importantes princípios como o livre comércio.

Espinosa Garcés disse que a ONU atribui grande importância à sua relação com a China, e a razão pela qual ela visita primeiro a China depois de ser eleita presidente da Assembleia Geral da ONU é que ela vê o importante papel da China no fortalecimento do multilateralismo e sua grande contribuição para apoiar o trabalho da ONU.

A ONU está disposta a trabalhar com a China e o restante do mundo para manter uma ordem internacional baseada em regras, promover o livre comércio sob o quadro do direito internacional e OMC, promover a globalização econômica que seja inclusiva e benéfica para todos, e trabalhar com todas as partes para enfrentar desafios e promover a paz, a estabilidade, o desenvolvimento e a prosperidade mundiais, disse Espinosa Garcés.

Espinosa Garcés foi eleita presidente da 73ª sessão da Assembleia Geral da ONU em junho e começará seu mandato de um ano em setembro.

O conselheiro de Estado chinês e o ministro das Relações Exteriores Wang Yi esteve presente à reunião.

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